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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA O DESPERTAR CAP. 24

 Capítulo 24

Mal presságio



    Superstição acontece quando alguém acredita que um copo ou um espelho que se quebra inesperadamente, é um sinal de que algo ruim irá acontecer. Naquela manhã Bobby acordou com o sentimento de que algo de ruim se anunciava no horizonte e por mais que ele empurrasse esse sentimento pro mais profundo âmago de sua alma, ele tornava voltando, como ânsia de vômito ou como o sentimento de morte. Ele precisa por um fim ali mesmo. Todo o esforço, a busca e perseverança era vislumbrada na tela de sua memória. 

   “O tempo chegou”. 

     Naquele momento de angústia ele olhou o seu celular, havia uma chamada de Nadio e outra de Liu Chan. Ele ignorou todas. Ele precisava se concentrar. Não tinha tempo a perder com nenhum dos dois.

    Olhou ao colocar café numa xícara de porcelana, uma rachadura se anunciou fazendo um pequeno estralo rompendo numa fissura e derramando o café pelo chão. Ele olhou para aquilo e pensou “Realmente o tempo chegou, não há dúvida". Ele enxugava a pequena mesinha que se encontrava suja de café, quando de repente um quadro, o único com foto dele com seus novos colegas, Diuna, Nadio, Liu Chan, Luísa e Isabele, se desprendeu da parede e se espatifou no chão. Ele saiu lentamente em direção ao quadro e o encontrou virado “Definitivamente hoje tudo vai dar errado”.

     Ele apanhou o quadro é ao vira viu a rachadura no vidro que protegia o quadro. Ela havia se partido. O vidro partido mostrava Bobby afastado de seu grupo. “Aliança serão quebradas, e repartidas em 3 partes como ficou aqui,” ele respirou profundamente. Sentou-se a mesa novamente e colocou um novo café para tomar. Recapitulou os acontecimentos até ali. “Como foi fácil andar com eles”, pensou. “Mas a hora decisória chegou”. Continuou pensando. 

     Depois de várias visitas na casa do Senhor prefeito ele finalmente encontrou um diário que falava sobre um ritual que acontecia nas festa do milho, uma tradição dos povos fundadores da cidades e que era realizada uma vez por ano. porém com o passar do anos se perdeu pelo tempo. Ninguém sabia o porquê. Ele comunicou com Isabele e ela achou insignificante a informação. 

    Segunda sessão mediúnica com a médium que Isabele encontrou. Ela havia falado do quanto os anos foram difícil pra ela. “ Os anos foram difíceis com a minha partida. Me lembro como se fosse hoje”. Ele lembrava das palavras mencionada por Isabele em seu transe como se conversasse consigo mesma, porém com duas vozes distintas falada pela mesma boca. “ Rumores na cidade, a inquietação, até o dia que eu morri, na véspera da festa do milho”. Bobby da um salta espera festa do milho? 


Diário da casa de senhor prefeito, “ É véspera da festa do milho, a cidade está um tumulto, as pessoas preparam de tudo, bolo, paçoca, pamonha, canjica e tudo que se possa fazer com milho, as tendas na beira da estrada e o grito do pessoal anunciando que a festa está prestes a começar”. Duas folhas depois “Algo estranho aconteceu, não consigo entender, o barulho intenso na cidade, como se algo tivesse acontecido. É de costume a festa dura até a meia noite, mas parece que hoje não será o caso. Irei descer para aproveita a festa, pois só no ano que vem terá novamente, quando voltar escreverei novamente”. Páginas seguinte tudo em branco. O autor não pôde continuar. Bobby se pergunta porquê? 

    Segundo diário lido por Bobby. Escrito por uma donzela angustiada, ela compartilhar do mesmo sentimento que Bobby tem pela aquela cidade. “Querido diário as coisa não estão muito boa por aqui, o sentimento de culpa e caos se espalhou, desde o último acontecido...”_____ “ Que acontecido ela se referia?”_____ Se pergunta Bobby, enquanto tenta lembrar do que mais ele tinha lido desde a última vez que tinha feito sua projeção astral e  visitado a casa do senhor prefeito. “... por mais que tentamos ignorar o fato de que o mal se instalou nessa cidade, uma coisa é certa, não conseguimos nos livrar da tristeza que se hospedou nela. Eu queria que as ruas se enchesse de alegria como nos festivais, mas depois do acontecido, dificilmente alguém terá coragem de festejar...”

    “Que acontecimentos terá sido esse?” pensou Bobby, “Será se se refere ao mesmo período citado pela bruxa dá lápide que Isabele consultou?”. Terceiro diário quase 10 anos depois alguém escreve algo sobre uma festa cerimonial acontecida em dezembro. “... As aulas terminara, até que fim, mais tarde festejaremos, como a há tempo não festejamos. O prefeito estipulou uma festa do fim da colheita. E por mais que os anciãos da cidade não esteja nem um pouco satisfeitos, a moçada então em êxtase de tanta expectativa. Há tempo não festejamos, mais hoje mesmo debaixo do manto negro da escuridão que invade nossas casas, damos adeus ao suspeitíssimo que outrora nos limitava...”

     Bobby pôs os dois dedos na testa fazendo um círculo com os dedos e se perguntando qual seria a data. Ele empurrou a xícara para o centro da mesa e resolveu ligar para Nadio. 

     Três bipes depois Nadio atende. 

____ Fala Curuja!____ Tanto tempo depois, ele ainda persistia em lhe chamar assim ____ Você não vem? 

____ Oi Nadio! _____ Disse ele com a voz de tédio _____ O que?... Pra onde? _____ Perguntou Bobby sem saber do que se tratava. 

____ Pra reunião do nosso grupo, a Isabele descobriu algo. Vamos nos reunir na casa de Luísa. Você vai não é? 

____ Eu estudo meio ocupado _____ Respondeu Bobby. Ele estava enjoado de tanto analisar os dados que rebuliçava na sua memória. 

____ O que? Qual é coruja? Você que inventou essa de investigação... agora aguenta. Te espero lá. 

____ Tá eu vou! ____ Respondeu Bobby _____ Mas Nadio já havia desligado. Ele olhou ao redor e pensou que seria uma boa sair de casa, nem que fosse para espairecer. Ele já estava sumido por dias. Porque estava determinado ampliar seus poderes e por isso precisava pagar o preço.


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