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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Frase

 Meu coração que estava em paz
Começou a palpitar
Quando em seu olhar lançou uma semente de esperança
Você me arrancou do fundo da solidão
E das profundezas da escuridão 


Samuel S. Lima 23/02/24




domingo, 25 de fevereiro de 2024

Poema: Do outro lado da estrada

 

Imagem da internet

Do outro lado da estrada está meu orgulho
Meu amor e minha desilusão
Encantado pela magia
Reverberada pelo meu olhar
Que se elança num baralhado
De platonismo com ilusão
Que encanta
Como música tocada na lira
Romantizada na flauta
Do flautista apaixonado
Do outro lado da estrada
Está meu desejo do futuro
Floreado de sedução

Mas do outro lado da estra também está
A marca da crueldade do tempo
Com rugas pincelada
Dos anos de espera
E manchada pela desilusão
Concretada no tempo
Moldurada de decepção
Mas do outro lado da estrada
Está o choque de realidade
Do olhar desperdiçado
Da em vão esperança
Que revela que do outro lado da estrada
Eu continuo com os mesmo olhos
De esperança
Sentado no banco da expectativa
Sendo plateia pro desenvolver
Das histórias, dos amores que não posso ter
Do meu lado da estrada
Só consigo ver
Tantas histórias que poderia ter vivido
O amor não correspondido
As vidas que seguiram
Enquanto do outro lado da estrada
Não resta mais nada
Apenas a marca do tempo
Pois não há mais o que se ver
Pegadas do tempo
Do tempo em que,
Do outro lado da estrada, estava você
Mas como poeira arremessada pelo vento
Como folha sem direção
Tua imagem passou
Seguiu seu curso
Enquanto aqui eu estou
Do outro lado da estrada
Sempre a olhar
A vida que mim restou
A face do tempo
O findar da história
Da estrada, da esperança
Do olhar choroso
Da minha estrada
Que em lados opostos
Nunca cruzou
E sem deixada de lado
Eternamente sem poder cruzar
Desapareço do tempo
Sem ninguém notar
Do outro lado da estrada
A empoeirar
Eternamente, apenas do outro lado da estrada
Pois não há mais nada a esperar
Do outro lado da estrada.

Samuel 25 de Fevereiro de 2024.



domingo, 11 de fevereiro de 2024

Poema: Desesperança

 


Já não há mais canto
Na minha boca 
Apenas lamúrias
Desfaçada de sorriso
Em teu seio não há mais afago
Apenas espinhosas lembranças
Que destonteia o destino
E nas minhas palavras mentirosas 
Somente desculpas esfarrapadas 
Ludibriando minha descrença
Em ti não há mais esperança
E por mais que eu sigo andando
Nessa vida não tenho mais sonhos
Diante de meus olhos não há mais destino
E nem na vida há mais sentido
No meu lábios não há mais canto
E na minha oração sem palavras
Silenciosa e desgostosa
Verbalizo palavras vazias 
Que já não acredito mais
Não tenho canto 
Nem encanto 
Apenas o vazio 
O nada
De uma vida já dada como terminada. 

Samuel 11 de Fevereiro de 2024.  

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Poema: A complexidade da liberdade


 Nunca entendi a complexidade 
Da solidão
Nem muito triste 
Nem muito alegre 
Pois pássaro que nasce em gaiola
Sempre tem medo da imensidão
A comodidade é acolhedora
E o desconhecido é assustador 
Como enteder a liberdade
Se as tramas que me amarram
Entrelaçaram no meu ser
Através da doutrinação na minha criação
Hoje nem livre 
Nem escravo
Não é por não está em cáceres
Que sou livre 
A complexidade da liberdade
Se contrapõe ao limite do que é prisão

Samuel S. Lima 09/01/24

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Poema: Longe de você

 

Fonte: imagem de internet 


Longe de você, eu estive sozinho todo esse tempo
Procurando migalhas de ti
Em cada beco
Vendo um vislumbre de você
Em cada olhar
Tão enlouquete
Que não percebi
Que era uma miragem
Miragem de meu delírio
Refletida em ti
Fui arremessado para trás
Quando percebi que longe de você
Eu sempre estive
No fim restou só a mim
Pois longe de ti
Eu estive
Sozinho todo esse tempo

Samuel 03 de fevereiro de 2024.

Poema: Eu tenho estado sozinho todo esse tempo

 




Eu tenho estado tão só 

Todo esse tempo 

Esperando tua voz 

Mas tua presença

Perdoa toda tua ausência

E ameniza 


Toda lágrima derramada

Em palavras ditas 

Mas não ouvida 

Pelo zumbido do inaudível

Resumiu minha expressão

E pelo vento 

Sacudindo sozinho a solidão

Me afogo no meu mundo de insignificância

Perdi toda minha infância

Enjaulado no mundo solitário

Da imaginação

Eu tenho estado sozinho todo esse tempo 

Esperando a tua presença

Que se ausenta em cada estação 

Poema: Arrastado

 Fui arrastado Pela vastidão deste amor Fraco e desarmado Cego à trama que se urdia Como um inseto ingênuo na teia da aranha Me atirei de ca...