Translate

quinta-feira, 31 de maio de 2018

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA


O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA.

                   O despertar.


Capítulo 01
A Festa.

     Era apenas mais um dia naquela velha cidade "Uma cidade aonde nada acontece" como diz na música da Adele. E como Bobby sempre dizia. Nada havia de incomum a não ser o fato de uma festa na casa Nadio que havia programado para comemorar o fim do 2 trimestre do ensino médio pra entrada do 3.
      A festa era apenas pra adolescentes e estava chegando a fase adulta, existiam apenas algumas exceções de garotos e garotas que não estava nem um pouco se lixando pra porra de estudos. Alguns que reprovaram vários anos e que ia pra escola só pra namorar _____ Como dizia eles só pegar as novinhas ______ Outros percebiam que a vida era difícil e que os estudos era uma porta de saída ou apenas mais uma forma para maquiar as desilusões da à vida, uma desculpa para explicar o fato de tudo da errado.
       Era 20:30 quando Diuna chegou em frente à casa de Nadio. A rua continuava do mesmo jeito um cemitério,  estaria um silêncio se não fosse pelo um som abafado na casa de Nadio que tocava alguma banda que Diuna não conhecia, tudo estava do mesmo jeito; do  jeito que é uma cidadezinha: Alguns velhos sentado na porta matando pernilongo na varanda esperando da 9 horas para irem dormir, um bêbado na esquina e o som longe de uma moto que zoava mais alto do que o normal, provavelmente um idiota metido a playboy que acha que a vida é um eterno Hally, e que mexe no escapamento da moto pra sair um som roco e sair a alta velocidade no “meio da noite” acelerando o máximo, só pra incomodar a vizinhança. Ao chegar mais próximo da casa Diuna foi tomada por um arrepio inexplicável e percebeu que a casa de Nadio ficava ao extremo da cidade. Bem afastada de tudo ao redor havia algumas árvores, arbustos e tornava a casa com ar de casa de condomínio americano. Ela entendeu logo o motivo da festa ser naquele lugar.
       Antes de subir na pequena escada de 3 degraus para entra na varanda, Diuna percebi um leve vulto que se movia atrás de um arbustos, teve a impressão que ouviu algum gemido de dor. Ela se assustou, seus cabelos começaram arrepiar, imaginara ela que não foi uma ótima idéia ter comparecido ali, não que não quisesse, mais só que sentia que não fazia parte daquele mundo.
   Ela deu uma leve ajeitada na blusa que vestia. Diuna usava uma calça azul sem lavagem, uma blusa branca e uma jaqueta perfecto preta.
   Ao chegar próximo da porta ela pensou em bater, mais sabia que devido o som ninguém lhe ouviria, resolveu rodar o trinco e percebeu que estava aberta como imaginara. Ao entrar sentiu-se mais deslocada do que o normal. Ela percebeu que tinha se sucumbido dentro de uma bolha depois do acontecido.... Por instante foi transportada lentamente para um passado distante, um tanto esquecido ou pelos menos que ela relutava para esquecer. Mais se deu conta que ali não era o momento nem a hora de se preocupar, seu passado estava guardado e ninguém sabia do que ela tinha feito, do que seus instintos era capaz de leva-lá a fazer e ela poderia muito bem mantê-los assim, para sua maior comodidade.
      Diuna ficou parada ali na porta tempo demais, o suficiente para Nadio que tentava a fim e a força a bancar a faixada de bom anfitrião, percebe-la. Não porque Diuna tivesse parada lá mais porque ela não era o tipo de pessoa que passava despercebida. Ele a contemplou por cima do copo de Wisky enquanto dava uma tragada, e imaginou que ela não estava na lista das meninas que ele já havia pegado.
     Não que ele nunca tinha notado ela nos corredores da escola, só que o fato dela não se encaixa no perfil das a garotas popular, e a fama de garota caipira não lhe chamou atenção. Claro que ela tinha sido alvo de comentários: A garoto nova que chegou no meio do semestre. Ele pensou que seria alguma garota interessante, da alta sociedade e da cidade grande. Mais teve a decepção de encontrar com uma realidade completamente diferente. O fato é que ela estava ali na sua porta e em sua festa. Não que isso fosse um problema, Nadio  não mandou convite para um grupo seleto de amigos, simplesmente convidou alguns amigos e disse pra estender o convite a quem quisesse convidar.
     Nadio percebeu que já tinha ficado tempo demais e resolveu fala com ela.
___ Uhummmm a garota nova da cidade na minha festa.
___ Não tão nova assim ___ Corrigiu ela se perguntando porque as pessoas ainda a considerava novata na cidade, talvez pelo fato de que aquela cidade estava a anos sem receber ninguém ou pelo fato daquele babaca não ter noção de como inicia uma conversa.
___ Verdade! Não tão nova assim___ Se retratou ele___ Seja bem vinda. Ah e a propósito a festa é mais interessante lá no quintal do que aqui na porta ______ Ele deu um sorriso com um leve ar de sarcasmo.
___ Tem razão, mais estava só admirando a decoração___ Ela deu sorrizinho bobo convencida de que a desculpa não tinha funcionado e nem tinha saído com o tom de brincadeira que deveria.
____ Me acompanhe. Disse Nadio.
   Ela seguiu até o quintal que ficava ao lado da casa. Aonde havia uma pequena piscina com algumas mesas distribuída por cima do gramado. Luzes se estendiam por cima em fila indiana e as pessoas dançava, enquanto outras se amassavam nas cadeiras.
   Quando algumas garotas vêem Diuna entrando mais Nadio ficam olhando e algumas pararam até de dança. Diuna sabia que não era por causa do seu figurino, e se sentiu mais desconfortável do que o normal. Ela poderia virar as costas e ir embora, mais isso causaria má impressão, mais do que ela já causará. Ela teve a impressão que Nadio havia feito algum  gesto obsceno do tipo que insinuava  que iria lhe pegar antes da festa termina e ela faria parte de mais um número em sua modesta listinha de pegador. Algo que ela teria certeza que sua impressão era verdadeira logo mais tarde.

   Já havia 1 hora que Diuna estava ali, ela observava Luísa uma garota branca dos cabelos liso e olhos verdes meia mal humorada observa as pessoas dançarem ao redor da piscina. Ela olhava em direção a Maico um garoto estilo jogador de futebol e que dançava com uma garota e sussurrava algo no seu ouvido. Para grande maioria, passaria despercebido, mais para Diuna não levou 5 segundo para ela perceber que ele tentava leva-la para cama. Bando de idiota praguejou ela em seu pensamento enquanto isso Luísa estava morrendo de ciúmes.
     Já tinha passado 1 hora e ninguém a havia convidado para dançar ou puxado conversar com ela. Não porque Diuna não fosse linda, mais era porque o metido a galanhão do Nadio tinha determinado que ela seria primeira vítima dele e que ninguém devia entra em seu caminho. Seu ego de sempre querer estar a frente dos outros não permitia ser vencido, principalmente em leva pra cama uma garota do interior, pobre sem noção. E é claro a rapaziada por estar na casa dele não queria contraria-lo. Afinal de contas ninguém queria ser inimigo de Nadio, muito pelo contrário era uma questão de meta ser amigo dele e manter essa amizade.
____  Já se passou 1 hora e 30 minutos e ela está desesperada por atenção, garotas funciona assim ____ Falou ele quase gritando para seu amigo Maico, por causa da música que tocava alto ____ Só tem que afasta-la fazer ela se senti um nada e ela vai implorando por atenção.
      Enquanto isso a sua frente do outro lado da piscina Diuna entendia tudo que ele falava fazendo leitura labial. Algo que ela desenvolveu há anos sem sabe porquê. Talvez seu instinto de sobrevivência.
      Nadio saiu ao encontro de Diuna, porém pra sua decepção apareceu Bobby um garoto moreno, afro descendente e que parou na frente de Diuna e lhe disse algo, ela sorriu e ele também. Nadio fingiu que ia falar com alguém, parou, acabou puxando conversar com uma garota que estava parada ao lado da piscina e conversava com uma amiga. Ele puxou assunto com aquelas garotas e manteve aquela conversa indesejada enquanto observa Bobby conversar com Diuna
____  Você  é Diuna  não é?
_____  Sim ____ Respondeu ela com um sorriso receptivo. ____ Obrigado por não usar o velho termo a garota nova pois isso já está me incomodando.
____ Não tem de quer____ Agradeceu ele ironicamente  com um sorriso no canto dos lábios.____ Já faz 6 meses então tecnicamente você não é novata nem pros padrões de nossa cidade.
   Eles acabaram rindo simultaneamente, afinal de contas aquela cidade não recebia ninguém, não era uma cidade com pontos turísticos, nem do tipo que uma pessoa da Europa ou América Central atravessasse o Oceano Atlântico, Índico ou seja qual for para ir visitar. Por isso mesmo 6 meses depois ela ainda era a única novata.
      Nadio se indagava o que Bobby aquele garoto sem graças do fundo da sala, sistemático e que ninguém se interessava falava para Diuna sorrir daquele jeito, pelo o que ele sabia ninguém havia se aproximado dela, até porque ela não era a do tipo receptiva. Ele havia ouvido várias histórias de tentativa fracassada de seus colegas.
    Então alguns dias anteriores a festa Nadio com seu exibicionismo falou em alto e bom tons pra seu grupo de seguidores; que tanto chegaria nela, como ela passaria por sua máquina destruidora. Ninguém ousou contesta afinal de contas Nadio não tinha um histórico de falhas com garotas. Apenas Bobby que estava atrás da pilastra do colégio ouviu aquilo com ar de revolta, enquanto prometia a se mesmo que protegeria Diuna a qualquer custo ela teria um futuro melhor reservado e ninguém poderia impedi-lo ele a observava todos os  dias e ela estava na sua mira, no seus plano.
     Nadio se absorveu na conversa tosca daquela menina de óculos a sua frente, com sua voz irritante que tenta afim e a força torna aquela conversa interessante e engraçada. Enquanto isso Nadio teve a triste surpresa de ver que Bobby havia chamado Diuna pra dançar e o mais intrigante, ela havia aceitado. Ele saiu sem pedir licença deixando a tosca garota de óculos no vácuo, enquanto sua amiga dava um tapinha na suas costa acusando-a de ser responsável pela fuga de Nadio com aquele assunto sem graça.
      De repente Nadio foi tomado pela fúria igual a que teve a uma hora atrás quando saiu desapercebido da presença de seus convidados, ele havia feito algo que não se orgulhava, mais que foi necessário pois ele não era do tipo de ser colocado contra a parede. Pensou consigo mesmo “ Não serei passado pra trás principalmente pra idiota metido a nerd como esse, quem ele pensa que é?  Ninguém ousou passar na minha frente, nem os cara que era quase tão bonito quanto eu, imagina esse Espectro de Coruja”.
     Ao se aproximar sua mão tremia, mais ele manteve uma falsa cortesia e disse:
____ Calma aí coruja deixa que essa eu danço ____ Deu um leve tapinha de cortesia nas costas de Bobby e foi logo puxando a mão de Diuna para colar seu corpo junto ao dele.
    Bobby conteve sua raiva tocando na sua testa, hábito que ele já tinha a muito tempo. Enquanto isso Diuna que sabia tudo se afastou um pouco e disse:
____ Desculpe Senhor Nadio mais eu prefiro dança com Bobby, você vai ter que esperar. Que tal ir pro rabo da fila.
______ Você escolhe a de Diuna ou a minha ____ brincou Bobby. Enquanto ria mais alto, ao constatar que ambos não estava com essa bola toda.
____ Ha há ha ______ Nadio simulou um sorriso forçado daquele que se faz pra pessoa entender que não houve a menor graça.
_____ Olha quem diria o Coruja tem senso de humor. Mais a garota aqui não gosta de aves.
_____ Bom eu morei na zona rural então tecnicamente não me incomoda viver com animais, aliais tenho começado a gosta de ornitologia _____ Bobby da um sorrizinho pra ela confirmando que entendeu a piada. Enquanto isso Nadio sai raspado o ombro de Bobby, enquanto pergunta o que ele estava fazendo ali. Bobby responde apenas que o convite era aberto ao público. E ele responde.
_____ Vou me lembrar de colocar um exceção no da próxima. A dos nerd Coruja. E quem sabe a dos caipira e novato.
      Ao caminhar alguns passos Nadio percebi que já havia passado 2 horas e ele não tinha nem tentado aborda seu alvo, imagina concretizar o que havia prometido. Já imaginava os comentários____ Nadio não tá com essa bola toda. E aí cadê? Eh mole não deu conta da caipira, imagina as meninas da cidade grande, como é que é _____ Ele percebe que devia resolver aquilo logo e essa era a oportunidade.
    Voltou abruptamente e agarrou no braço de Diuna, enquanto empurrava Bobby pra escanteio. Diuna percebendo aquilo foi tomada pelo seu instinto e deu uma joelhada nos testículos de Nadio e ele sentiu a dor tomar conta do seu corpo, enquanto se curvava contra se próprio e se agachava para poder alivia a dor.
     Em meio a tudo isso Bobby se afastar meio assustado com reação de Diuna e o Dj para a música e os metidos a dançarinos param sem entender o que havia acontecido. Uma multidão de curiosos se viram para cena e Nadio percebi que o acontecido ia ganhando proporção visualizatoria mais do que imaginara. Ele se levanta e tenta agir naturalmente, enquanto ergue a voz perguntando por que a música parou, a festa tem que continua. O Dj retoma a música e os curiosos desviar o olha em meio a um barulho de sussurros se perguntando como ela teve coragem de fazer aquilo.
     Nadio passa por perto de Bobby enquanto o Xinga de otario e da um leve empurrão nele fingindo que tentava se apoiando. Bobby cai na piscina e todos começaram a rir, enquanto não se dão conta que Diuna havia saído e atravessado pela porta que dava acesso ao quintal.
    Bobby sai da piscina todo molhado passando a mão no seu cabelos enrolado tentando tirar um pouco da água que havia o inundado. Sai tentando fazer a francesa, mais sabendo que sua tentativa era fracassada. E ao chegar próximo da varanda prefere não ir por dentro da casa, opta pelo desvio e sai pelo portaozinho que dá acesso a frente da casa.
    Diuna bate a porta com força enquanto se martiriza por ter vindo pra aquela festa idiota, ver o vulto de alguém escondida nas sombras escura das árvores que projetava no chão diante daquela noite  escura.  Senti um arrepio nos pelos do braço, mais precisaria enfrentar aquilo, pois não ficaria ali mais nenhum segundo.
    Ao se aproximar ouvi o som de um voz que reclama:
____ Idiota! Playbozinho metido, narcisista, antropocêntrico....
____ Olaaaa! É normal nessa cidade as pessoas ficarem sozinha no escuro, enquanto espanta mocinhas indefesa?
____ Imagino que a mocinha indefesa não esteja se referindo a você!
____ A releva ele é um idiota. Quer saber pessoas como nós não devia frequenta esse lugares com essas pessoas ___  Brincou ela com um sorriso no rosto.
____ Ei foi contaminada com ideologia Nadiniana? ____ Brincou ele. E os dois continuaram sorrindo.
____ Quer saber devíamos procurar outro lugar pra terminar a noite.
    Bobby se assustou com a idéia, ele mal saia de casa. Era meio anti-social e nem tinha amigos. Sua saída se resumia a ir ao clube de xadrez e a biblioteca e na casa de uma senhora que ele conheceu.
____ Bem o que você sugere? Não imagino que esteja pensando em uma biblioteca?
____ Não bobo _____ Ela sorriu e entrou na brincadeira.___ Ah deve haver nem que seja um terreno baldio pra gente se joga e fuma uma erva puxa um pilex.
____ Senhorita Diuna você é uma má companhia
   Eles continuaram sorrindo enquanto se dirigia ao centro da pequena cidade, conversava, aqui e acolá se batia um no outro empurrando pra fora da rua.
    Diuna e Bobby resolveram ficar em uma pracinha que no geral, era apenas uma tentativa da prefeitura de dá uma utilidade para o espaço vazio que ficou entre as duas ruas principais que cortava a cidade.
    A praça tinhas alguns bancos quebrado, uma pista de skate com uma elevação arqueada, aonde os garotos metido a skatista praticava suas manobras  no fim da tarde. No começo aquela praça era cheia de pessoas que achava o máximo, mais com o passar do tempo se tornou apenas mais uma obra mal feita da prefeitura, que devido a falta de manutenção, parecia mais algo abandonado. A pista de skatismo estava toda rabiscada com desenhos escuro que parecia mais alguma simbologia de guangue da cidade. Os balaço na maioria quebrado e o escorregador já estava tão áspero que ninguém se arriscava a desliza com medo de deixa metade da bunda naquele ralo.
   Diuna e Bobby se sentaram em dois balanço, os únicos que ainda era bom e seguro se balança. Eles conversaram sobre escola e sobre como era chato viver naquela cidade.
____ Vamos curtir o melhor dessa cidade____ disse Diuna.
____ E existe alguma coisa boa aqui? ___ Caçoou Bobby com um sorriso.
____ Claro você já viu um cidade aonde você corre atrás de ônibus pra poder ir ao centro, e ainda fica feliz por pegar um ônibus lotado só para ir ver um Shooping na outra cidade. Aliais aqui não devia ser considerado uma cidade e sim um bairro.
____ Uma vila eu diria... Aqui se faz círculo a redor da cidade urinando.
   Diuna Sorriu,  mais Bobby percebeu seu ar de tristeza.
____ O que houve? Se assustou com fato da cidade ser tão  pequena?
____ Não é só que... Bom.... eu... ah não acho que eu devo estragar nossa noite com essas besteira.
____ Bom eu não tenho muitas noites acompanhado com uma garota, então não tem muita referência do que seria um noite diferente dessa. Portanto de qualquer jeito que for será demais. Você pode fala se se sentir a vontade ____ Bobby deu piscadela pra ela e brincou _____ Prometo que não vou sair correndo com as mãos pro alto chamando a polícia.
   Diuna sorriu e percebeu que se sentia muita a vontade com Bobby e que provavelmente eles seriam grande amigos. Ela nem imaginara que por detrás daquela pessoa tão legal havia algo a mais, algo que Diuna não se sentiria a vontade de ficar próximo dele ou até mesmo longe, se pelo menos desconfiasse.
____ Bom! Deixa eu ver como eu digo.___ pigarreou ela tentando escolher as palavras ____ Eu sempre quis vir pra cá, mais não imaginava que estaria condenada a essa cidade.
____ Sério que tipo de pessoa deseja morar em Itaúna?
____ Qualquer pessoa que não tem a menor noção de como ela é.____ Eles sorriram.
____ Talvez você encontre um motivo para gosta.... eu digo.... gostar de ficar aqui.___ Bobby falou meio atrapalhado sem saber se tinha sido compreendido o que ele realmente queria dizer.
____ Dificilmente, numa cidade que agente vai numa festa e é do jeito que é. Que recepção calorosa.
____ Não liga pro Nadio não vale a pena.
____ Vai dizer que você ignorar ele.
____ Sim! Claro! ____ Ele se arrependeria de ter dito isso.
____ Bom senhor Bobby se você ignorar eu o desafio a nós volta lá e esfregar na cara deles nossa felicidade e nossa indiferença.
   Bobby ficou se perguntando se aquilo era realmente verdade ou apenas brincadeira. Mais como Diuna não sorriu ele entendeu que era a primeira opção. Se arrependeu naquele mesmo instante de ter falado aquilo. Mais entre ir pra casa e fica vendo filmes repetidos na TV ou volta pra festa, em manter sua palavra ou bancar o covarde. Resolveu ir.
     Passou em casa e vestiu outra roupa. Poucos minutos depois eles estavam na entrada do quintal vestido de uma calça caramelo e camisa vinho. Sendo encarado por olhos curioso que se questionava como eles tinha coragem de volta ali.
      Diuna puxou na mão de Bobby, enquanto ele se mantinha relutante, arrastou ele para o meio do gramado, enquanto dançava uma música eletrônica. Bobby lhe confidenciou que não sabia dança e ela disse é música eletrônica apenas pule. Ele percebeu que não havia passos propriamente ditos e começou a se mexer.
   Poucos minutos depois eles se divertiam, enquanto os outros olhavam. Algumas pessoas desengonçada igual Bobby se juntaram a dupla e de repente tinha um grupo dos rejeitados e marginalizados dançando uma dança que não tinha muita sincronia, que se resumia a pulinhos para o alto e jogar as mãos pro lado e pro outro, eles gritavam feito louco. Bobby pegou dois copo de cerveja deu um a Diuna e começou beber também.
   De repente algo interrompe a festa. Uma queda de energia apaga tudo. Todos grita igual acontece em cidade pequena, vaias, reclamações e grito. Ao longe escutaram o eco de grito e perceberam que faltou energia na cidade toda e não que se tratasse de um problema na instalação elétrica da casa. A garotada ficou ali impaciente e percebendo que não  ia volta logo resolveram deixa o local, já que a festa tinha perdido a graça. Velas e som do celular não funcionou pra manter aqueles garotos e garotas eufórico ali. Além do mais o anfitrião da festa tinha sumido provavelmente estava em algum cômodo da casa pegando alguma menina. Ou talvez fugiu ao ver Diuna se divertindo com Bobby. Ele não lidava bem com a perda. Mesmo com o apelo de Maico pras pessoas ajudarem a organizar a bagunça, ninguém ficou, com exceção, Isabele, Luísa, Liu Chan e Diuna que procurava Bobby, que por algum motivo tinha sumido.
   Ela ficou ali pensando aonde Bobby estava. De repente Liu Cha um garoto descendente de Koreano aparece dizendo que havia escutado algo no lado oposto da casa. Isabele sai pra ouvir na sala e volta com ar de medo. Diuna entra na Sala mais Luísa, enquanto olha ao redor tentando ver se Bobby estava ali. A sala estava com aquele ar esotérico, com luz de velas espalhada pela sala.
____ É do outro lado da parede.... Parece ____ Falou Liu Chan.
____ Talvez seja alguma garota ou garoto bêbado. Disse Luísa.
____ Devíamos ir ver. Falou Isabele.
____ Nem pensar que vou sair daqui nessa escuridão. Disse Maico.
   Eles nem perceberam Diuna saindo, logo em seguida todos entraram no mato. Luísa seguiu seu instinto e saiu procurando Diuna e Isabele se perguntava aonde estava as duas.
     De repente a luz volta e a claridade do outro lado da casa iluminou os arbustos, e os galhos das árvores, raios de luz romperam a escuridão num crepúsculo. E ali perceberam no que estavam metido. Seus cabelos arrepiam, enquanto seus olhos tentavam identificar um vulto em pé olhando algo no chão.
   O horror tomou conta, Isabele com seu ar de menina mimada começou a querer vomita. Saiu cambaleando se segurando nas árvores. Bobby olhou do outro lado e teve a impressão que Nadio estava com a mão ensanguentada. E Diuna parou próximo de Bobby enquanto ele metia a mão dentro do bolso da calça tentando esconder o sangue na sua mão. Escutaram o som de algo caindo, fez um pequeno barulho como se um metal tivesse caído no chão. Olharam e viram Luísa com as mãos trêmula dizendo a meu Deus o que eu fiz.
    Enquanto isso no meio daquele limpo, no meio da floresta, havia um corpo todo ensanguentado, parecia mais uma obra de arte abstrata com tanto chapisco de sangue o autor havia caprichado nos detalhes. Enquanto nas extremidades com exceção do lado que Bobby estava, porque ele e Diuna ocupava a mesma linha, olhos acusadores se acusava entre sim e ao mesmo tempo se culpava.
   Um questionamento surgia no ar, quem foi capaz de fazer tal horrrorosidade? E quem era aquele indivíduo? Uma coisa era certa, todos estiveram presentes próximo a cena do crime antes e no meio da festa. Mais ninguém queria que um ou outro soubesse

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poema: Arrastado

 Fui arrastado Pela vastidão deste amor Fraco e desarmado Cego à trama que se urdia Como um inseto ingênuo na teia da aranha Me atirei de ca...