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sexta-feira, 15 de junho de 2018

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA O DESPERTAR CAP. 10

Capitulo 10

Mudança repentina


    Era uma tarde quente, Bobby sentia náuseas. Ele se recordava da cena daquele corpo sem pele e ao mesmo tempo, não sabia como ocupa sua cabeça para não visualizar aquilo. Ele tentou meditar, mais não conseguia.
     Ele havia iniciado o processo de projeção astral com Madame Clare, depois que ela derrubou por acaso um livro sobre projeção astral na frente dele. Ele voltou no outro dia e entregou o livro. Ela achou que ele havia odiado a leitura, pois não era algo que um adolescente apreciasse. Porém Bobby se mostrou um leitor voraz no conteúdo. E Madame Clare se mostrou uma enciclopédia no assunto.
___ A senhora já se projetou?
___ Sim meu caro. Mais hoje sou velha demais para embarcar nessa aventura. Mais você pode, vamos continuar insistindo e você vai conseguir.

       Os meses se passaram, até ele receber o auxílio de Liu Chan, ele não entendia porque se sentia tão a vontade com Liu Chan. Eles conversavam e ele havia ensinado muita coisa que tinha se mostrado eficaz na projeção.
       Fazia um bom tempo, que ele não ia na casa de Madame clare. Um dos motivos dele não ter ido mas na casa dela, foi o que ela disseram uns meses atrás. 
      Um dia depois da festa ele resolveu ir à casa de Madame Clare.  Ele estava impaciente com o que tinha acontecido e percebeu que fica ali naquele cubículo que ele morava, não iria lhe ajudar. Além do mais, ele estava faminto e não havia nada pra comer.
    Ah vida de Bobby, não era nada fácil. Ele tinha que trabalha no pequeno mercado fazendo diária, o dono lhe pagava um mixaria. Ele fazia de tudo para se manter, mais o dinheiro nem sempre dava. Final de mês era horrível, as coisas acabavam e ele não sabia o que fazer. Ele resolveu ir à casa de Madame Clare, pois além dela ser um pessoa agradável, ela oferecia um Chá como ninguém.


   Ele chegou na Casa de Madalena Clare, pouco depois do meio dia, ele não tinha diária pra fazer naquele dia, portanto era uma das rara vezes que podia sair naquele horário. Logo que Madame Clare abriu a porta, ela fez uma cara de susto, como se tivesse visto algo e de uma certa forma ela viu. Ela viu áurea dele. Madame Clare, por mais que evitasse fala sobre assunto, ela se projetava com uma facilidade,  ela havia passado anos dedicando a meditação, projeção, sessões mediúnicas, além de uma série de rituais místico. Naquele momento ela teve certeza, que ele tinha mudado. Algo o mudou.
___ Seja bem vindo meu caro.
___ Obrigado.

   Ele entrou e se sentou no sofá da sala. Olhou pra aquele velho piano que de uma certa forma, tinha se tornado parte de sua vida nos últimos meses. Ele olhou a Madame Clare e no seu íntimo ele implorava que ela lhe oferecesse algo para ele comer. Mais ela não ofereceu. Nem mesmo um copo d’água. Ela fitou em seus olhos:
___ Impressão minha senhor Bobby___ Ela sempre lhe chamava de senhor, quando assumia um tom sarcástico___ você esteve me evitando nesses últimos dia.
____ Não imagina! Só estava meio sem tempo___ ele falou meio inseguro, se perguntando se aquela resposta seria convincente, pois no fundo, algo lhe dizia que ela sabia, de alguma forma ela sabia que isso não era verdade. Ele podia sentir ela olhando dentro dele, no seu mais profundo íntimo. E tentou frustradamente acredita que aquilo não era verdade.
____ Por que sinto que você mudou de alguma forma?
____ Será que é resultado já da sua idade____ ele sorriu do deboche que fez de uma senhora daquela idade__ Desculpe Madame eu não...eu não devia ter... dito isso ___ Ele contraia a barriga para não fazer nenhum barulho, por causa da fome que sentia, enquanto se sentia inquieto, pelo fato dela não passar e escutava os roncos de sua barriga zoar lentamente.
____Não se preocupe nós já temos um bom tempo de amizade, o suficiente pra lhe permite certa liberdade___ ela disse aquilo séria, mais com um semblante suave, como se aquilo não tivesse lhe atingindo. E não atingiu mesmo. Madame Clare não era o tipo de mulher que alguém tirava do sério fácil.
____ Contudo ___ acrescentou ela___ Eu tenho a impressão que você tem se desenvolvido rápido demais. Uma pessoa demoraria anos pra conseguir essa proeza. Temo que... o que você anda fazenda, não seja algo ético. Você não pode usar seu talento pra isso Bobby, ele tem mais utilidade___ Ela segurou suas mãos, enquanto tentava convencê-lo___ Você está indo longe demais com isso.
____ Bem deixa eu ir pegar algo na cozinha para você comer, afinal de contas, você não comeu nada hoje.
____ Como ela sabe___ Sussurrou Bobby consigo mesmo, assustado, enquanto ela estava já chegando a cozinha.

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA O DESPERTAR CAP. 09

Capítulo 09

O Despertar

      Desde aquele dia da festa, quando encontraram aquele corpo, eles se sentiam diferente, e por mais que quisessem disfarça era inevitável. Algo não estava normal.
      Isabelle acordou certa noite aos gritos, seus pais chegaram ao quarto, ela estava coberta de suor. Ela contaram ao seu país que tinha visto sua avó e que ela tentava conversar com ela. Eles estranharam a atitude da filha. Era normal que depois de uma grande trauma como aquele, ela sofrer de síndrome pós traumática. Até por que eles a criaram livre de  tudo o que era ruim, protegeram sua filha como a pupila dos seus próprios olhos.
     No entanto, já havia dias que isso acontecera, e só muito tempo depois começou a ter esses problemas. Eles imaginaram, que talvez as pressões da escola, ou fato dela ter brigado com o namorado, devia ter acarretado isso, mas como os incidentes sempre remetia a pessoas que já havia morrido, eles perceberam que devia estar relacionado ao sujeito que eles encontram morto.
    No começo, ela via pessoas que estavam relacionados a família. Mais com o passar dos dias, ela começou a ver pessoas que ela desconhecia. E uma semana depois, os fenômenos começaram a aparecer ela acordada. Ela evitava passar próximo do cemitério. Pois segundo ela, tudo isso havia começado, depois que ela resolveu ir ao enterro daquele corpo sem pele. Ela teve um ataque, simplesmente surtou. Muitos viram aquilo como um ato de amor e compaixão pela vítima. Mais outros, mais maldosos, encararam, como um ato de desespero pela culpa que sentia.
    Seus pais resolveram leva-lá a um psicólogo, escolheram um em outra cidade para evitar escândalos. O que eles menos gostaria, era que aquele caso viesse a público e virasse manchete dos murmúrio de fuxiqueiros da cidade, “A grande filha do Doutor Beto Leal e da doutora Lurdi Leal tem surto de loucura, um ato de culpa ou de desespero?”.
    Ao chegar no psicólogo, ele a atendeu. Quinze minutos depois, ele chutou ela pra fora. No divã ela entrou em transe, em poucos minutos, ela contaram a vida toda daquele sujeito que ela nunca virá. Segundo ela o avô dele lhe contava sua triste história.
        Depois de várias sessões fracassadas, vários consultórios visitados. Eles concluíram que não adiantava, era melhor volta pra cidade. Eles não poderia se da o luxo, de ficar longe por tanto tempo, as pessoas iriam dizer, que ausência deles, era uma tentativa de fuga, para escapar da justiça.
    A única solução que teve mais êxito, foi um remédio contra ansiedade e pra dormir. Eles pensaram na possibilidade de leva-lá em algum terecoseiro da cidade, uma taróloga, mais resolveram adiar, eles eram homens da ciência humanas e exata, não podia acredita nessa coisa esotérica.


      Luísa procurava uma joia de sua mãe, que havia sumido e sua mãe acusava ela de ter pegado e perdido. Aquela joia era de família, sua tataravó tinha dado pra sua bisavó, e sua bisa foi passando até chegar em sua mãe.
   Elas vasculharam a casa toda, até que sua mãe se joga no sofá da sala como ato de desistência. Ela  pede sua mãe pra lhe informar aonde pusera a joia.
___ Você devia saber Luísa, afinal você roubou___ falou ela com ironia___ Você teve coragem de rouba sua mãe. Você não tem coração. Você sabe o quanto ela representa pra mim___ ela chorava___ você sabia que era minha obrigação passa pra você? Não sabia? O que custava você espera?
____ Mãe!
____ Não me faça de idiota___ gritou ela___ Você tá metida com drogas não é. Eu sei. Me diga filha.
____ Que perguntar idiota.
____ Ah meu Deus! Daqui a pouco eu vou chegar em casa e minha TV não vai tá na parede. Meu botijão vai ter sumido. Tudo pra você manter seu vício. Como você pode fazer isso Luísa? E meu guarda-roupa...
____ Pela amor de Deus, não vai dizer que você vai insinuar, que eu vendi ele pra compra droga?
____ Não mais as roupas sim___ Ela saiu correndo, enquanto batia a porta do quarto.
    Luísa sai atrás da mãe balançando a cabeça, como um ato de desaprovação.  Enquanto imaginava como iria convencer a mãe de sua inocência.
____ Mãe vai me dizer aonde a senhora costuma por a sua joia?
____ Você vai insiste nisso Luísa___ Ela analisava em sequência as  roupas que se dispunha dentro do guarda roupa, em pendurada em cabides.
    Ela afastou um instante, puxou a gaveta de perto do criado mudo que estava ao lado da cama. E apontou virando o rosto para não ver o local vazio.
     Luísa se aproxima e ao tocar na gaveta onde estiveram a joia, é joga para trás como se uma energia tivesse repelida ela em direção contrária à sua. Ela cai no chão desmaiada. Enquanto visualizar uma cena: Ela ver um indivíduo encapuzado todo de preto com luvas, pular pela janela, anda pelo quarto e depois de vasculhar o quarto todo, como se procurasse algo especifico, encontra a joia, logo depois sair pela janela, tão rápido como havia entrado.
     Luísa é acordada com um jato d’água que sua mãe  jogará com uma jarra na sua cara. Ela ficou meio atônita, enquanto visualiza sua mãe, com a mão sobre a cabeça no ato de desespero, andando por um lado e pro outro, tentando fazer uma ligação, que ela deduziu que fosse pra emergência. Ela se levanta.
___ Calma mãe! Está tudo bem. Eu já sei o que aconteceu. Eu tive meio que uma... ___ Ela não sabia como dizer aquilo pra sua mãe___ Visão quando toquei na gaveta.
____ O que? Agora além de minha filha ser uma drogada é uma vidente ou uma telemetrica ou algo assim.
____ Mãe eu não sou drogada___ ela gritou com sua mãe, depois se sentiu culpada por fazer aquilo.
___ Só falta você ser igual sua tataravó ou escancha vó sei lá o que.
    Luísa não deram atenção. Ela saia pela janela, enquanto tocava no chão e acompanhava uma trilha que só ela podia ver.
    Enquanto ela limpava algo que pegará do chão, ela percebeu que algo passava ali, analisou se perguntando se estava sendo vigiada. No entanto, por mais que tivesse certeza que alguém passará por ali. Ela não conseguia rastrear nada.
    Trinta minutos depois ela dava as Costa para um corpo pendurado numa árvore.

     Diuna treinava com Liu Chan já algum tempo, e sempre no fim do dia ela ia ao local marcado, para treinarem.
     O treinamento era bem descontraído, na maioria das vezes eles ficavam sozinho, já que o senhor Hector, confiava no treinamento do seu aluno e o considerava capacitado para treinar a novata.
      Naquele dia, o clima não estava tão descontraído, porque Diuna tinha se atrasado e Liu Chan também. Eles ganharam uma bronca de Hector. Diuna deu uma desculpa, dizendo que ela tinha vindo ao local, mais não havia ninguém. Liu Chan disse o mesmo, então ela o acusou de ter copiando sua desculpa. Senhor Hector repreendeu os dois dizendo que estava ali a hora esperando eles. Mandou que os dois se calasse e seguisse com o treinamento.
        Eles começaram um treinamento com bastão. Como Liu Chan já tinha mais tempo de treinamento, ele usava um Nunchaku um tipo de bastão que tem o meio comprido e com dois pedaço emendado na extremidade de cada lado com uma corrente.
    
   De repente, eles foram tomado por instinto que nunca havia sentido, eles começaram a ouvir o inaudível aos ouvidos de uma pessoa comum.
___ Espera___ Falou ela enquanto se espantava com o quanto estava longe do chão__ Por mais que o treinamento deles fossem bom e que eles malhava as pernas pra ter força, aquilo não era normal pra gravidade da terra.
___ O que foi isso?__ Disse Liu Chan, assustado com a situação.
___ Não sei mais você tá sentido isso?
___ Que sensação estranha... é como se uma força se  apoderasse de mim.
___ Você está ouvindo isso?
___ Sim vem___ Falou ela enquanto corria como um leopardo atrás de sua presa.
    Eles correram em direção a algo que ouvia, se desviando de árvores, saltando cipós que são comuns nas florestas amazônica. Seu pulos desafiando a gravidade. Liu Chan passou na frente, enquanto Diuna percebia que aquilo definitivamente não era normal.
     Ela avistou de longe Liu Chan e percebeu que sua visão estava aguçada como a visão de uma águia. Ele estava parado como se olhasse algo. Ela se aproximou e pra seu espanto estava um corpo em pendurada numa árvore. Ela sentiu o cheiro de alguém.
___ Você está sentindo esse cheiro? Eu sinto que já sentir esse cheiro antes.
___ Qual? Além desse cheiro de sangue.___ Brincou ele sentindo culpado pelo fato de não ser o momento adequado para aquela brincadeira.
___ Você não percebe?
___ Não sei, talvez não fiquei com o olfato aguçado como você. Além do mais, isso deve ter ocorrido mais ou menos uma hora, se não, nós detectaríamos o assassino ou a assassina.
___ Quem poderá ter feito isso?
___ Não sei... Só sei que é melhor nós saímos daqui, não quero ter que ser testemunha de mais um crime. Vamos.
___ Espera... Você foi intimado a depor também?

     Bobby estava na casa de Liu Chan. A amizades deles tinha fluido desde que Diuna tinha lhe apresentado. Isso ocorreu a alguns meses atrás. Eles eram o tipo de pessoas que jamais se juntaria. Mais um dia  Bobby impaciente e Diuna que tinha ficado muito próxima dele, depois do que aconteceu naquela festa, ficou incomodada.
____ Sabe...___ Falou Diuna ____ Eu sei que nossa amizade é recente, pois faz pouco tempo que nos encontramos naquela festa. Mais eu estava pensando, que mesmo com nosso grupo de pesquisa pra desvendar o mistério. Eu e você, fomos os únicos que nos tornamos mais próximo um do outro.
____ Sim eu concordo_____ Disse Bobby.
___ O fato é que nós estamos mais próximo e eu percebi que você está muito inquieto. Está acontecendo alguma coisa?
___ Não... não está acontecendo nada__ Bobby disse aquilo com um ar de preocupação.
___ Você pode me dizer___ estimulou ela, falando sem pressionar e deixando a decisão pra ele toma, assim como todos os amigos devem fazer.
___ Só que eu encontrei um livro... bom não sei se você entenderia.
___ Você pode tentar.
___ É que nesse livro encontrei algo que mudou minha perspectiva de vida, e eu estou tentando a dias. Quase 6 meses pra ser mais sincero... e não consegui.
___ Mais por que? Você é tão inteligente. O mais inteligente que eu conheço___ elogiou ela.
___ É mais, já deu pra perceber que não sou do tipo concentrado e isso é algo crucial pra eu conseguir.
___ Uhumm___ Ela fez um bico torcendo pro lado e pro outro___ Acho que eu conheço alguém que possa te ajudar.

      

____Sabe Liu Chan, eu conheço uma pessoa que está interessado em meditação e eu me lembro que você me confessou certa vez que gostaria de conhecer uma pessoa que gostasse também, que você pudesse compartilhar isso e conversar sobre o assunto.
____ Sim eu queria muito. Eu me sinto meio sozinho nessa área.
____ Pois é, mais se eu fizer isso vou ter que conta como te conheci e revela o que nós fazemos junto.
___ Deixa isso comigo. Me apresentar ela.
___ É que na verdade___ Ela colocou a mão detrás da nuca, enquanto coçava os cabelos, se perguntando se aquilo seria um problema___ É ele... ele é um garoto.
___ O que? ___ Liu Chan falou com a voz fina demais, o que acabou deixando-o constrangido___ Você quer me apresenta um garoto. Uhumm nossa que bom. Eu estava precisando conhecer um garoto ______ Falou com um tom sarcástico.
    Ela se espantou com atitudes dele, sem saber se aquilo tinha sido sério ou se ele apenas tirou sarro da cara dela.

    Naquele dia Liu Chan tinha dito a Bobby para comparecer em sua casa antes das quatro, pois depois das quatro ele tinha treino com Diana.
   Bobby apareceu as três, ele conversaram um pouco e logo começou a sessão de meditação. Já havia um bom tempo que Bobby fazia meditação com Liu Chan naquele jardim com estilo oriental. Aquele ambiente trazia um sentimento de paz. Tudo tranquilo, apenas o som da água da fonte, que ficava atrás do Buda, saindo do meio de três canos que se assemelhava um bambu, fazendo pequenas bolhas, enquanto produzia um leve som, quando era despejada na água que se acumulava ali ao redor da estátua do Buda.
   Ele se concentrou e começou a entra num estado de paz. Seu corpo estava tão à vontade que começou a perder a noção da existência, chegando a um estado de catelepicia.
   De repente ele senti como se uma corrente elétrica passasse por seu corpo, vibrando como se estivesse perto de alguma rolo compressor, quando está fazendo compactação do solo.  Sentiu-se como se seu espírito estivesse solto do corpo.
  Ele resolve abrir os olhos e levanta. Ao fazer isso ele olha pra Liu Chan e ver Liu Chan no estado de concentração, seu rosto sereno, ele o admirou mais de perto, enquanto se perguntava se ele sabia que ele estava ali. Quando olha para o lugar que Dante estivera, ver seu próprio corpo sentado na posição de Lotus em estado de meditação.
    Ele já havia feito aquilo, várias vezes, mais aquele momento era único. Ele sentia mais segurança. Ele pensou que podia ser resultado dos longos dias de treinamento e das novas técnicas de relaxamento que Liu Chan lhe havia ensinado. Mais algo estava estranho. Ele se sentia mais leve de repente começou a flutuar e sua velocidade era incrível.
   Ele fez o que qualquer pessoa faria, saiu voando por cima da cidade, enquanto deixa ali no plano físico, seu corpo ao lado de Liu Chan. Atravessou a cidade, chegando ao extremo leste, sobrevoo as floresta. Pouco minutos depois, repousou seus pés sobre uma pedra. Ele andou pela a floresta, extasiado de felicidade pelo seu novo progresso, pois antes ele só conseguia se afastar do seu corpo, e ir em algum local próximos, o mais distante que ele foi, foi no dia da festa, quando resolveu ver no que ele podia fazer e o quão distante poderia ficar.
     Ele havia visitado o local da festa, horas antes dela começar, no momento em que não havia ninguém ali. Ele caminhou pela casa Atravessou as parede. Mais sempre queria mais, ele queria testa se podia no plano espiritual, tocar a matéria física.
   Ele Atravessou o quintal e chegou a floresta atrás da casa, em uma pequena clareira. E ali estava o que ele procurava. Ele passou a mão e percebeu que ele poderia ir além do que imaginava e foi o que fez.
    Contudo, diante dessa nova força que o impulsionava, ele se sentia mais forte, mais concentrado, continuou andando pela floresta em busca de algo. Como usar o espírito atuando no plano físico.
    Enquanto passava no meio de árvores, como um fantasma que atravessa uma parede, percebeu que alguém passava por ali. Flutuou um pouco para chegar mais depressa. Quando chegou numa clareira, um sujeito de roupa preta, passou correndo por Bobby, ele atravessou seu corpo sem ele perceber, apenas espirrou quando o espírito de Bobby passava no meio do corpo dele.
     Ele concluiu pela forma como o sujeito corria, que ele havia feito algo de errado. Provavelmente um furto. E ali estava o que ele precisava, algo que faria sua experiência perfeita.
    Ele seguiu aquele sujeito, pouco minutos depois ele saia satisfeito, sua experiência foi um sucesso, enquanto voltava para seu corpo, viu Luísa passando correndo, ela olhou na sua direção e ele teve a sensação que ela o havia visto. Mesmo ele estando no plano espiritual. Ele tentou se esconder dentro de arbustos, mais ao invés disso, acabou atravessando-o se dando conta de que não tinha mexido uma folha. Uma proeza e tanto.
   Ele olhou Luísa e percebeu sua áurea, ela estava escura, provavelmente porque estava com raiva de algo. No entanto ela estava diferente. Ela tocava a mão no chão e sabia exatamente pra onde seguir por aquele emaranhado de cipós e Matos. Ele precisava sair dali o mais rápido possível ou ela o notaria. Então visualizou seu corpo e no pisca de olhos, numa fração de segundo, ele estava de volta.
   Liu Chan já tinha parado de meditar. Ele sentiu um solavanco no seu corpo, enquanto o espírito se reiterava ao corpo. Quando abriu os Olhos, viu o rosto de Liu Chan tão próximo do dele, que ficou na dúvida se ele ia lhe beija ou se estava realmente lhe admirando.
___ Nossa como você estava concentrado! É como se você nem estivesse aqui___ Liu Chan falou enquanto passava a mão por trás da cabeça, meio tímido, como se sua própria consciência lhe denunciasse.
___ Eu conseguir___ Disse Bobby eufórico, como se houvesse descoberto a cura do HIV____ Eu estava aqui, de repente eu... sabe eu consegui, mais do que da outra vez.
____ Bobby do que você está falando...
____ Eu...
____ Espera... depois você me conta, eu preciso ir já estou atrasado pro treino com Diuna . Ela vai me esganar se eu me atrasar mais ainda.
     Ele saiu deixando Bobby ali desorientado, pela falta de atenção de Liu Chan. Ele disse pra ele bater a porta. Nessa altura da amizade, Liu Chan já confiava em Bobby o suficiente para deixa-lo em sua casa. Afinal, eles já havia dormido até juntos. E seguiu apressado para o local de treinamento.

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA O DESPERTAR CAP. 08

Capítulo 08

Um Novo mestre.



    Diuna Começou visitar mais do que o normal o Senhor Hector. Eles tinha algo em comum, o senhor Hector gostava de prática tiro ao alvo com flechas e arpões. E Diuna começou a praticar com ele. Ele lhe ensinava e passavam horas fazedor aquilo.
   Um certo dia, ele comentou que as habilidades dela era um tanto formidável, mais poderia ser aprimorada, se ela permitisse que ele a treinasse. No começo ela se mostrou relutante, mais como ela já tinha aprendido tanto com aquele nobre senhor, ela resolveu aceita. Mesmo sabendo que isso seria difícil pra ele, devido suas limitações.
   No primeiro dia, ele pediu que ela mostrasse o que sabia. A princípio ela ficou pensando se deveria atacar aquele senhor. Mais já que ele pediu, ela resolveu atender sua vontade. No começo ela pegou leve, mais percebeu que não era fácil. Hector era um veterano de guerra, acostumado ao combate, aos treinos pesados do exército.
   Poucos tempo depois Diuna estava esparramada no chão, sentindo que sua habilidade eram inúteis.

    Um mês depois, ela já tinha tido progressos excepcionais.
____ Vejo que você evolui gradativamente senhorita Diuna_____ ele a observava enquanto ela tomava água numa garrafinha____ temo que já não sou pareô pra você....
____ Claro que é! Você tem muito a me ensina e eu estou sedenta pelo aprendizado___ ela falou ofegante___ Não está querendo se livrar de mim não é senhor He-c-tor?___ Pronunciou o nome dele sarcasticamente.
____ Nem passou pela minha cabeça, mais devido a minha limitação, creio que eu vou me sair melhor, sendo apenas seu instrutor.
____ Venha aqui sexta a tarde, gostaria de lhe apresentar uma pessoa que irá treina com você.


   A semana corria lentamente, mesmo em pleno inverno, um dia ensolarado como só no Brasil se tem, mais mesmo assim Diuna estava entediada, a escola fervilhava de gente com aquele murmúrio de sempre e aquela correria de entrada de escola. Sempre gente reclamando da escola, de um professor que não ia com sua cara, de uma nota que não foi boa o suficiente. Ela estava ansiosa pelo fim da semana, por exatamente sextas-feiras.
   E finalmente sextas-feiras chegou. Ela saiu apressada da escola, enquanto se esbarrava em um menino moreno que estava absorto nos seus pensamentos, enquanto lia o quadro de avisos. Ela pediu desculpas e entrou naquele sol de 40 C*.  Correu pelas ruas como uma desesperada da vida.
   Diuna sempre ia três vezes na semana, trabalhar na casa de Hector. Ela fazia faxina, lavava vazia, roupas e fazia um jantar pra ele. Era uma forma de compensa-lo pelo treinamento. Ela pensou em receber o dinheiro das faxinas, e devolver pra ele, mais o senhor Hector, recusou que ela pagasse pelo treinamento, muito pelo contrario; ele acabava lhe dando umas gorjetas por semana, e o treinamento ficou sendo gratuito.
    Ela entrou na sala de Hector ofegante da corrida que tiveram. Ela mal passou em sua casa. Ele a olhou por cima dos óculos de leitura.
____ Vejo que você chegou cedo.
____ Ah eu estava ansiosa___ Ela falou tirando a bolsa das costas, jogando em cima da mesinha que antes esquecerá propositadamente sua bolsa ali.
    Ela seguiu pela cozinha pegando lousa suja e colocando na pia. Uma hora depois, ela já tinha feito o que vieram fazer. Ela informou ao senhor Hector, que já havia terminado e que já poderia começar a treina. Ele informou que seu convidado ainda não tinha chegado.
   As horas corria e Diuna uma hora se sentava em uma cadeira e ficava batendo o pé no chão ou ficava andando na sala de um lado pro outro, como se medisse a sala com passada. Ela imaginara que o novo treinador seria um velho mais caquético do que senhor Hector, só isso explicaria tanta demora para chegar. Ela visualizou um velhote oriental com seus olhos puxados,  bigode enorme e fino, que esticado daria no peito, enquanto vestia uma roupão estilo kimono. Mais de tanto anda pro lado e por outro incomodou a paciência do Senhor Hector.
___ Chega ...___ O senhor Hector interrompeu ela de sua imaginação fértil____ ... vamos logo pro lugar do treino, antes que você fure o piso de minha casa de tanto anda pro lado e por outro.
___ Ah... Mais... como ele vai encontrar nós?
___ Não se preocupe Senhorita Diuna ele sempre encontra___ Afirmou ele com muita convicção___ Aliais devo lhe informá-la que ele tem habilidade extraordinárias.
    Ela ficou encabulada com aquela afirmação. Se ele sempre encontrava, significava que ela ou ele treinou o senhor Hector ou o senhor Hector, era Mestre dele. Ela ficou pensando naquilo e chegou a conclusão de que talvez, esse alguém, não seria nada do que ela imaginou. Talvez não passasse de um garoto playboysinho de meia tigela, que se achava o máximo.
   O lugar que Senhor Hector escolheu, era uma clareira no meio da floresta, seu argumento por ter escolhido um lugar tão inusitado, era que ali era calma e discreto, ele não gostaria que ninguém soubesse daquele treinamento. Na verdade foi um dos acordo que ele fixou com Diuna para que ela nunca contasse para ninguém o que eles faziam. Ele não gostaria que nenhum curioso ficasse sabendo sobre sua vida e sobre seu passado. Como Diuna queria o mesmo, aproveitou e juntou o útil com o agradável.
   Já havia passado trinta minutos e nada do novo mestre, ela estava toda suada. Já havia feito barra, treinado sequência de cem repetições de chutes, cada chute era composto de uma repetição que era assim: dava um chute e fazia um agachamento com uma flexão, se levantava e dava um pulo chutava. E isso ia até cem vezes. Depois passava para outro tipo de chute. Ela havia feito uma sequência de cem chute laterais, frontais, rodado, girado. Tinha socado um tronco cem vezes. Tirado saltos e ensaiado um luta imaginária.
   E até que finalmente... lá estava ele encostado no tronco com um sorriso no canto dos lábios e... definitivamente, ele não era nada do que ela imaginara.
     O nome dele era Liu Chan, um garoto descendentes de Coreano, ele tinha um cabelo liso como um coreano é óbvio, mais tinha uma beleza peculiar, e um carisma de um galã. Ela o observou, enquanto ele cumprimentava seu mestre.
____ Sério ele é seu aluno eu...
____ O que você esperava? ___ Falou Liu Chan olhando por baixo com um olhar esnobe____ Um velhote?
____ Sim! ___ respondeu ela categoricamente, enquanto pensava que aquilo era loucura... Era loucura espera algo assim daquela cidade.
____ Qual é... acorda___ Falou ele.
____ Senhorita Diuna não subestime seu oponente___ Hector o alertou, lembrando-a de que isso é uma regra marcial.

    Hector colocou os dois para lutarem e foi uma luta de titãs. Por mais que Diuna tivesse habilidade, seu oponente era superior. Ela socava ele se desviava. Ele a derrubou várias vezes e aplicou finalizações, uma melhor que a outra.
   A luta era como no MMA, era uma união de várias estilos de artes marciais. Segundo Hector era necessário saber de tudo um pouco e ser bom em um pouco de tudo. Então ela treinava de tudo um pouco. Mais isso não foi o suficiente para conter seu oponente. Para fechar com chave de ouro, ela foi paralisada quando ele segurou seu chute no ar. Ela ficou assustada. Ninguém nunca tinha parado seus chutes.  Não que ela saia por aí lutando. Era só treino, e na maioria com um oponente só.
   Ele segurou seu pé, enquanto ela o olhava abismado.
____ Se fosse uma luta de vida ou morte ___ ele falou debochando das habilidades dela___ Você estaria morta.
    Ele a jogou contra uma árvore, suas costela se chocaram com o tronco, ela sentiu a dor tomar conta do seu raciocínio e interferir nas suas habilidades. Antes que ela se levantasse, ele estava ali em cima dela, segurava sua cabeça denunciando a ela sua intenções.
____ Você está exterminada Caçadora_____ Ele insinuou torcer seu pescoço, mostrando que se quisesse, quebraria seu pescoço ou estraçalharia sua cabeça, como os vampiros fazem com os lobisomens nos filmes. Ela sentiu um calafrio na espinha ao visualiza isso.
     Ela o odiava, ele a derrotou e debochou de sua cara. Ela tinha vontade de levantar, da um pulo em sua Costa e quebra seu pescoço. Mais foi surpreendida quando ele estendeu a mão pra ela. Ela segurou agindo automaticamente.
____ Foi um bom treino. Não acha?
____Uhumm ____ Ela afirmou atordoada, ele parecia completamente diferente do tosco que acabaram de surra-la no chão.
____ E aí a quanto tempo está treinando com ele?
____ Ah não muito... espera aí... ele te ensinou tudo isso?
____ Sim! No começo foi meio...que... bom... eu não tinha muita habilidade. Mais senhor Hector foi pacientes____ Ele revelava uma admiração pelo seu mestre.
____ Não dá para acreditar que você não tinha habilidades. Você é incrível___ Admitiu ela envergonhada de pronunciar aquilo em voz alta.
____ Não se preocupe, você também será. Negócio é ter paciência e deixa fluir. No tempo certo a arte marcial se revela em você. É um encontro sabe...
____ Uhummm___ Confirmou ela se perguntando como ele pôde mudar tanto de uma hora pra outra.
____ Vamos! Já é tarde e vai escurecer logo ___ alertou Hector.
____ Não se preocupe senhor Hector, aqui nessa cidade da seis da tarde e sol tá no meio da céu.
   Diuna completou:
____ Aqui da dez da noite, mais no da seis da tarde___ Falou ela lembrando do ditado de alguns agricultores, que torce para que chega o fim da tarde, para voltarem para suas casas, depois de um dia de trabalho, mais a hora não chega logo.
   Seu Hector saiu sorrindo na frente, enquanto eles conversavam entre si atrás.



   O clima de tensões entre eles acabara e Liu Chan era um garoto incrível, ele ensinava Diuna e ela dia após dia, se tornava cada vez melhor no que fazia. Seu progresso era admirável.
    Diuna estava na casa de Liu Chan. A casa dele seguia um estilo oriental meio adaptado na medida do possível. Mais o que chamara a atenção de Diuna era um pequeno jardim ao lado da casa. O jardim constituía de um tablado e nas extremidades plantas que Diuna percebeu que algumas eram rara. Uma particularidades que ela percebeu de Liu Chan é que ele costumava coleciona orquídeas e todas estavam em pendurado ou no muro ou nas pequenas árvores. Havia um pequeno banco estilo sofá, feito de madeira de uma tronco velho de árvore, provavelmente aproveitado. E uma pequena fonte, aonde a imagem de Buda repousava suave e serena, na plenitude de sua nirvana.
___ Espera... ual... nossa que linda a sua casa! ___ Ela admirava, quem diria que por detrás daquele muro, ocultava uma paisagem tão encantadora.
___Obrigado!___ Acenou como se tirasse um chapéu imaginário da cabeça e curvasse em agradecimento a um público___ Vem aqui___ Acenou ele___ Você vai pira nessa___ apontou ele  pro jardim ao lado de sua casa enquanto puxava a porta corrediça.
____ Meu Deus! Senhor Liu Chan isso é demais.
____Ooobrigado___ falou ele lentamente.
____Espera... é Buda?___ Falou ela apontando pra estátua.
____Sim___ A sentiu ele.
____ Você medita?
____ Sim!
____ Que tipo de homem em #### medita... gente você não existe.
____ Bom... eu acho que eu... e mais nenhuma pessoa___ ele deu um leve sorriso mudo.
____ Você devia fazer o mesmo sabia?___ Aconselhou ele___ A meditação te deixará mais concentrada na hora de lutar. Além de você manter a calma nos momentos de desespero.
____ Acho que não conseguiria. Sabe?___ Ela analisou como diria aquilo e se é ele entenderia... mais logo percebeu que poderia dizer, Liu Chan era um garoto  como dize “novo demais pra ser velhor, e velho de mais pra ser jovem”.
____Por que?___ Ele a estimulou a continua.
____ Bem... nós mulheres somos meio que acelerada, tipo....eu...por exemplo. Estou estudando e ao mesmo tempo, penso no que tenho por fazer na casa do senhor Hector, no conteúdo pra prova que tenho que estudar, em um golpe e finalização que tenho que aplicar___ Ela assoprou se sentindo extasiada com aquele tanto de coisa, só em imagina.
___Nossa isso é Possível? Definitivamente você precisa medita.
___ Uhumm___ Ela mordeu os lábios___ Já conseguiu convencer alguém a fazer isso?
___ Bom... não ___ Falou ele decepcionado, enquanto olhava para o jardim, e se levantava do banco que estava sentado mais ela, como um sinal de que aquela conversa havia terminado___ Mais espero um dia conhecer alguém que se interesse pelo assunto e agente possa praticar junto, ou pelos menos conversa sobre o assunto.
___ Senhor Liu Chan se eu encontrar alguém lhe indicarei.
___ Vamos temos que jantar___ Falou ele atravessando a porta, enquanto Diuna ficava para trás olhando aquela estátua com um ar tão sereno, que chegava a lhe incomodar, o fato de uma pessoa ser capaz de se manter em paz e em harmonia num mundo tão caótico em que vivemos___ Hoje você vai ver meu outro lado.
____ Que lado? ____ Perguntou ela já na cozinha, enquanto se assentava próximo a um balcão.
____Meu lado de mestre Sushiman ___ Falou ele orgulhosamente, enquanto enchia o peito de ar, num ato de exibicionismo___ Já comeu comida Asiática?
____ Não que eu saiba... eu passei minha vida toda na zona rural, então estou meio que... acostumada a comer apenas o básico.
____ E que seria esse básico?
____ Há arroz, feijoada, Macaxeira ( Aipim) , carne e outras coisitas a mais.
         Ele seguiu no ritual aonde exibia sua habilidade e ela percebeu que ele não tinha talento apenas nas artes marciais, mais também na arte da culinária. Principalmente na culinária oriental. Ele se concentrou no que estava  fazendo e se absorveu no seu mundo por um instante, enquanto ela o admirava. Ele fazia verdadeira peripécias com a faca, com uma proeza invejável.
        Pouco tempo depois, lá estava um recipiente parecido com uma canoa, cheia de salmão cortado finissimamente, legumes cortados em tirinhas encaracolado, cenoura em forma de flor, pepino em formatos de pequenos capim.
___Divino___ Ele falou olhando para o que acabara de fazer, e concordando que tinha sido impecável na sua execução.
___ Concordo plenamente___ Falou ela, imaginando que se ela fosse fazer aquilo, serviria seus dedos em uma bandeja. Por um instante ela permitiu sorri de si mesma e de sua falta de habilidade. Ao mesmo tempo, ela se perguntava, que o fato dela janta com Liu Chan, significava que ela teria que convida-lo para janta em sua casa também. E o que ela poderia lhe oferecer. Ela ignorou aqueles pensamentos, pensando que não poderia oferecer um jantar a altura. Mais se perguntava se aquele janta era apenas um ato amigável ou se havia um interesse intrínseco ali.


    Eles estavam sentado à mesa. Enquanto comiam numa conversa descontraída. A mesa era super baixa o que Diuna  achou no mínimo inusitada. Ela sentou-se no chão sobre um tipo de almofada. Liu Chan sorriu pra ela e ela compreendeu que não deixará passa desapercebido seu desconforto. Eles comia próxima uma porta super larga que dava para o jardim. A impressão que tinha, era que aquela  paredes de uma hora pra outra, poderia ser movida e se transforma numa porta.
___ Posso lhe perguntar uma coisa? ___ O clima de descontração foi rompido tomando um rumo mais sério.
___ Sim! Claro. ___ respondeu ele automaticamente, como sempre fazemos, quando alguém nos perguntar se pode nos fazer uma pergunta e respondemos que sim, mesmo temendo o que pode ser, mais ao mesmo tempo curioso de mais para se recusar a dizer não _____ Se eu souber___ e se precaveu ele___ E poder responder é claro.
___ Ahamm ___ Ela fez uma pausa, enquanto tentava leva alguma coisa a boca, percebendo que comer usando Ashi não era tão fácil quanto ela pensará, porque até aquele momento, ela não tinha conseguido levar nada a boca e já imaginara na possibilidade de pedir um garfo a ele, mais achou que não seria uma atitude delicada de se fazer___ É que...
____ Sim pode perguntar___ afirmou ele estimulando ela a continuar, enquanto ela parecia hesitar.
____ Quando as habilidades do Senhor Hector não era mais o suficiente para mim, ele convidou você a me ensina... então eu estava imaginando...que... quando as habilidades dele não foram o suficiente, o que eu imagino que foi logo, devido sua habilidades um tanto formidável, ele deve ter convidado alguém... alguém que eu nem imagino.... tipo você___ Ela o olhou por baixo no ato de timidez pelo o que falava ___eu sempre o vi... por aí... e nunca imaginei que você poderia ser um tipo de guerreiro Jedi___ ele sorriu da comparação que ela fizera ___ então significa, que existe um igual a você, que talvez lute melhor do que você. E eu não imagino, pois como ficou definido pela regra do Senhor Hector, nós não podemos fala pra ninguém. Eu nem posso dizer que te conheço.
____ Uhummm___ analisou ele como poderia responder tanta pergunta___ Senhorita Diuna você andou pensando demais. Isso não é bom...
____ Pois bem... deixa eu ver como posso responder. Primeiramente, eu nem sempre fui habilidoso, todo começo é difícil e agente demora para entender as coisas, até que depois elas começam a fluir. É como se a arte marcial que agente prática, encontrasse agente. É um encontro bilateral. E aí tudo fica mais fácil... ou não___ ele deu um leve sorriso__ o fato é que demorou pra mim ter as habilidades que eu tenho hoje. Foi um exercício de perseverança e paciência aliadas para eu chega a onde cheguei.
____ Mais Você chegou____ Afirmou ela pensando se realmente era possível ele um dia ter sido desprovido de qualquer habilidade____ Então chegou o momento de vocês precisa de um novo oponente para testar sua habilidade. E quem ele te indicou?
____ Sim esse momento chegou, então Senhor Hector meu Sensei___ Falou ele com orgulho do seu mestre, afinal, ele era o que seu mestre o havia lhe tornado___ trouxe alguém para treinar comigo e eu aprendi e ainda aprendo com ele. Mas...___ ele parou numa pausa dramática___ não posso dizer; como você disse, faz parte da regra do senhor Hector.
____ Sério! Aí que ódio _____ Ela murchou____ Mais... eu faço parte disso... então... eu acho... eu achei que você poderia me conta.
___ Não as regras são claras___ Falou ele taxissivamente ___ Não podemos revela a identidade um do outro.
    Ela analisou o que ouviu por instante, afundada na sua decepção, enquanto imaginava que de uma certa forma, ela estava exposta. Por outro lado não adiantava ela insistir, ele jamais falaria. Era provável que ele fez voto de silêncio.

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA O DESPERTAR CAP. 07

Capítulo 07

Relatório

   A investigadora Nercy analisou o relatório da perícia, e ficou chocada com a falta de conteúdo relevante que o relatório não tinha. Era como se alguém tivesse feito só por fazer e em parte era isso mesmo; até porque, se não tivesse tido repercussão, aquele caso nem tinha passado pela análise de um perito. Tinha sido como a morte no dia que o filho do prefeito se acidentou. O jornal local anúncio a apenas que era mais um caso de violência e nada mais, deu um atenção terrível ao que lhe mais convinha e o que os moradores queriam saber... o quadro clínico que se encontrava o filho do prefeito.
     De repente ela ficou enraivecida e foi fala com o perito.
___ Você pode me explicar porque você deu pouco a atenção a esse caso. Isso aqui nem é um relatório ____ Falou jogando as folhas em cima da mesa enquanto elas se espalhava.
___ Senhorita Nercy! Não sei como funciona na sua cidade, mais aqui é uma tolice perder tempo investigando caso. Primeiro porque não temos condições de levá-los adiante e segundo, é inútil confronta determinadas pessoas. Principalmente se essa pessoa, forem as pessoas que estão envolvidas nesse caso.
___ Que pessoas estão envolvidas nesse caso?
___ Você precisa aprender muito sobre essa cidade...antes... de... de sair por ai xeretando a vida alheia. Bom.... Em resumo___ Falou ele com a cara de cansaço___ ah... as pessoas que estão envolvidas nesse caso, todas são importantes ___ ele riu do que disse___ Um é filho do doutor Dorger que é amigo íntimo do prefeito, dos policiais e de todos na cidade. E a outra nada menos importante; afinal o pai dela sustenta os pilares econômicos e políticos dessa cidade, com uma fábrica de lacticínios, querido entre os fazendeiro, dono de grandes propriedades agrícola e de fazendas. Sua esposa é advogada, já ganhou grandes casos para fazendeiros locais e políticos. Acredite nem o prefeito e nem os grandes tomadores de decisão dessa cidade, quer que mexa na família deles.
___ E os outros? O relatório  cita que o corpo foi encontrado por cinco garotos.
___ Bem o garoto em questão mora só... é um sujeito solitário e a garota mora mais uma tia... eu acho. Ambos pode ser importante pra essa cidade, mais não são pessoas que tenha poder simbólico. Pra ser sincero tanto faz se eles viva ou morra ____ Senhorita Nercy posso lhe confidencia uma coisa? ___ ele falou quase sussurrando.
____ Se for sobre o caso.
_____Sim!
_____ Claro. Eu estou aqui pra isso.
____ Que fique só aqui entre nós... até porque não tenho provas ____ Imaginou ele como se analisasse os fatos____ Pra os poderosos dessa cidade, seria mais viável culpa um desse insignificante que está incluso no relatório, do que encontrar o verdadeiro culpado, se for um dos que citei. Quem sabe esse garoto negro ___ ele apontou com o dedo indicador
      A investigadora ficou um pouco desapontada.
_____Escute, eu não vi aqui pra droga dessa cidade pra fazer a vontade dos outros, esse caso está se mostrando muito curioso e eu irei investiga-lo.
   Poucos minutos depois Nercy conversava com os vizinhos e o que ela percebeu, que a maioria dos moradores não se sentia a vontade para fala sobre aquilo. Com exceção de Dona Zélia.
    Dona Zélia era uma velha de 70 anos, viveu a vida inteira naquela cidade, sua aparência parecia mais com uma velha bruxa, que acabará de sai da tela do cinema. Ela era meia corcunda, possuía um cabelo grisalhos ondulado e uma verruga cabeluda no queixo. Ela odiava que as pessoas ficasse olhando pra verruga dela, enquanto ela falava.
        O policial informará a Nercy para não ficar olhando, mais na hora ficou um tanto difícil de não se concentra naquilo.
____ Moça você não sabe o que isso quer dizer?___ A velha falou se mostrando uma completa paranóica que se apega ao mundo das fantasias.
____ O que eu não entendo Dona Zélia? ___ Falou Nercy curiosa.
____ Essa cidade está amaldiçoada. O espírito dele deve ter voltado pra se vingar.
____ O espírito de quem dona Zélia?
____ É melhor você ter cuidado ___ Falou ela puxando Nercy para dentro  de sua casa e observando como se certificasse que ninguém estava lhe observando. Enquanto ao longe uma quantidade de pássaros voava meio que assustados.
      Nercy ficou horas na casa daquela senhora. A casa dela ficava longe da cidade, era tipo um sitio no meio de uma fazenda. Ela ficou sabendo que alguém tinha doado aquela moradia pra Dona Zélia termina seus dias.
       Nercy voltava pra casa, quando percebeu que tinha perdido tempo demais tentando falar com os moradores. E se arrependeu de ter deixado Dona Zélia por último. Enquanto ela voltava para casa teve a sensação de ser observada.

  

    Quatro horas antes da festa



    Diuna olhou a floresta como uma leoa examina o ambiente, se certificando que não havia nenhuma ameaça iminente. Ela pegou um embrulho de dentro do alforje,  que enrolava sua coleção de facas de vários tamanhos. Possuía cinco facas de tamanhos diferentes. Era como a coleção de facas de cozinheiro, que cada uma tem sua utilidade. Uma pra cortar vegetais, outras para cortar carne, desossar frango e etc.                   
       Ela colocou sobre o chão. Pegou seu arco, colocou ao lado delas e imaginou há quanto tempo não havia utilizado elas. Desde o último acontecido, quando ela ainda vivia na zona rural, ela havia jogado tudo dentro de um baú e parou de usar. Mais agora era o momento, ela precisava satisfazer sua vontade. Já havia seis meses que não as tocava. Ela sentou cruzou as pernas e começou a afiar uma por uma.

       Já havia passado 30 minutos, ela estava absorvida no seu trabalho. Ela contemplou seu alvo com seu olhar de predadora. E mirou. Bem na mosca. Três facas e uma flechada. Sua respiração relaxou, enquanto ela amarrava seu cabelo que estava um pouco suado. Aquele ar quente, mesmo dentro da floresta lhe remetia a bons tempos atrás. Ela repeliu todos os pensamentos pra algum lugar da sua memória e continuou seu trabalho.

       Já havia passado quatro horas, quando ela se deu conta de que tinha perdido tempo demais. Pouco tempo depois ela teria que volta ali perto, pra festa de um  tal de Nadio
  Ela percebeu que estava próxima demais da casa que teria a festa. Então ao voltar pra sua casa, ela precisou contornar um pouco a cidade por dentro da mata, pra não ser vista por nenhum curioso que indagaria, sobre o que ela estaria fazendo, porque estava daquele jeito, toda desmontada, suja de terra e carregando aquela parafernália toda.




    Dois dias depois da festa.


    A  segunda feira tinha chegado, justamente com suas rotinas, uma coisa que Bobby percebeu, foi que encara a escola não seria mais do jeito que era. Logo que chegou, percebeu rostos curioso e acusadores que olhava com ar de repulsa. Quando chegou nos corredores viu Cartazes com frases do tipo “ Assassinos”, “ Fora os assassinos”, “ Lugar de assassinos é na cadeia” e outros que ele não se deu trabalho de ler.
    Ao chegar nos armários, encontrou o grupo composto por Diuna Nadio, Liu Chan, Isabele e Luísa parados na frente dos armário pichado, enquanto olhava para seus rostos amarrotado. Isabele, a filhinha de papaizinho, era a mais histérica.
____ Não... Aí meu Deus... Droga... Eu....  Não.... nunca... fui ..... ah meu deus que humilhação.
____ Qual é! Se controlar___ Falou Diuna
____ É melhor da um fora daqui___ Disse Luísa.
____ Aonde está o diretor___ Falou Liu Chan.
____ Bem atrás de vocês senhores____ Falou o diretor, que os olhava___ Por favor queiram me acompanha até a minha sala.



       O diretor os olhava enquanto se ajeitava em sua cadeira. Isabele e Luísa sentaram a sua frente, os outros ficaram em pé por falta de assentos. Bobby ficou no canto, enquanto olhava uns livros e troféus no canto e velejava nas águas dos mais profundos pensamentos.
____ Garotos eu não sei o que vocês fizeram, mais é melhor esclarecem tudo isso, porque se vocês não perceberam, está um pouco difícil conter essa multidão frenética___ Ele falou bem alterado, deixando sua impaciência transparecer.
____ Nós não fizemos nada! E é melhor esses idiotas pararem com isso. Ou eu não respondo por mim ____  Falou Diuna em fúria.
____ Senhorita Diuna eu admiro seu lado selvagem de mulher do campo, mais usa da violência para conter essas pessoas não é a melhor solução, além do mais; já tolerei sua atitudes grosseira demais. Não posso mais ser convivente com isso, afinal eu posso estar acobertando uma assassina.
____ Que horror! O senhor não pode acusa-la assim ____ Falou Bobby.
____ Senhor Bobby que bom que resolveu se junta a nós, nessa pequena conversar, já estava esquecendo de você. Afinal de contas você é do tipo que sempre passa desapercebido, tem uma grande capacidade de entra e sair dos lugares sem ser visto. _____ falou o diretor com uma voz acusatória, se referindo a Alguma coisa que Bobby já dante fizera, enquanto os outros se perguntava a que ele se referia.
___ Me responde uma coisa senhor Bobby___ Ele fez uma pausa, enquanto mirava aquele garoto que se mostrava mais nervoso que o normal ____ A onde o senhor estava na hora do crime?
_____ Na festa do Nadio é óbvio___ Falou ele secamente.
____ Intrigante! Mas... Eu me refiro a hora que você sumiu.
____ Eu .... ____ Bobby se remexia nos seus mais profundos pensamentos, enquanto procurava alguma resposta inteligente, que sancionasse aquela dúvida e que tirasse ele dá mira do diretor.
____ Não precisa responder ____ Bobby suspirou aliviado, até aquele momento, ele não tinha nada lógico pra dizer. Ele não imaginara que aquilo tomaria a proporção que tomou____ Não é minha função interroga-lo. Mais sugiram a vocês todos, especificamente a senhora agressiva e o senhor misterioso ____ falou ele se referindo Diuna e a Bobby____ é melhor vocês pensarem em algo inteligente pra dizerem a investigadora.
_____ Todos podem sair da minha sala ______ Concluiu ele.
_____ Mais e os cartazes? ____ Falou Luísa.
_____ Bom... vou mandar tira, enquanto a revolta dos alunos...ah.... não posso fazer milagre senhorita Luísa. É melhor vocês aprenderem a conviver com isso. Eles estão revoltados e não posso culpa-los.
     A porta rangeu e ele se entulharam para sair.
____ Senhor Bobby e Diuna fiquem por favor.
____ Eu devo informa a vocês, que ao ser interrogado, terei que fala sobre seu passado aqui senhor Bobby e sobre sua breve estadia aqui senhorita Diuna.


      A conversa com o diretor tinha sido chata demais. Enquanto isso Bobby caminhava ao lado de Diuna, ambos absorto nos seus pensamentos e questionamentos. Ele pensava o que o diretor podia dizer e o quanto lhe prejudicaria. Já Diuna, pensava até que ponto do seu passado o direto podia fala. E se tudo viesse a tona? Como ela poderia explicar. O que tinha acontecido não havia explicação.... não explicação lógica.
      Ao chegar próximo do fim do corredor, já chegando a porta de saída. Eles perceberam que caminhava em direção a saída, talvez uma parte do seu subconsciente estava lhe empurrando para fora, tentando fugir daquele situação, uma ação inconsciente de sobrevivência. Eles foram interrompido de seus questionamentos, quando avistaram os quatros lá fora cabisbaixo, enquanto Isabele falava demasiadamente.
____ O que você estão fazendo aqui? ___ Perguntou Bobby.
____ O que você acha?___ falou Luísa com a voz tristonha, e em seguida acabou explicando ao perceber que ele não entendeu a referência____ Hostilizados ao cruzar a porta da sala.
____ Ah meu Deus! O que vou fazer? ______ Isabele estava desesperada.


   Eles ficaram ali tempo demais, até que Bobby teve uma ideia.
_____ Gente eu tenho uma ideia____ falou ele animado.
_____ Que foi coruja potteniana? Vai puxa uma um reloginho batedor de tempo, volta antes da festa e impedir de nós está lá___ Falou Nadio, com um sarcasmos meio mórbido.

_____ Primeiramente____ Bobby falou em disparada___ o relógio pertence a Hermione e não a Potter, então o certo é você usa coruja Hermioniana ____ todos olharam com aquele olhar de qual é? Vai direto ao ponto e ele entendeu o olha indagatório______ Nós sabemos que a investigação demora demais, isso se eles investigarem ou se não por um de nós na cadeia, mesmo sem prova. Então eu estava pensando___ ele estava envergonhado de fala tanto, não fazia seu estilo _____ Bom... nos podia investigar o caso por conta própria.
_____ Não mesmo coruja! Eu tenho dinheiro, mãe advogada, ela entra no tribunal, contesta a ação por falta de prova___ Disse Nadio.
____ Deus me livre de sai por aí andando nesse grupo de desengonçado... não mesmo____ falou Isabele, enquanto acenava com sua mão de chega pra lá não pertenço a esse grupo.
   Liu Chan estava pensando, enquanto escavacava o pé de uma planta e Luísa com seus olhos verdes lacrimejava.
____ Gente qual é? Não é hora de grupos descolados e não descolados _____ Falou Diuna meio irritada ____ Se vocês não perceberam, estamos no mesmo barco. Cadê seus amigos Nadio? E seu grupinho de poderosa Isabele?
  Nadio ficou pensativo mais Isabele, enquanto se dava conta que a maioria das pessoas, querem está ao lado das pessoas quando elas representa algo, só pra ficar na sombra de sua fama e se sentir importante também. Mais jamais querem está juntos dos marginalizados e que não passam das últimas filas.
____ Bom é isso ou preparem-se pra viver o resto dos seus dias com os nomes rabiscado em cartaz pelas paredes e olhares de desconfiança pela escola e pela a cidade_____ Concluiu Bobby.
____ Eu vou me juntar ao Bobby____ Falou Diuna lembrando dos ótimo momento que teve com ele depois da festa e de como foi ótimo a conversar que tiveram.
____ Eu também ____ Concordou Luísa.
____ Espera aí... Vocês estão pensando em se junta, aí descobre qualquer... qualquer...porra___ Nadio xingou sem saber proferir as palavras certa____ se unir, depor para investigadora e  tira o de vocês da reta, enquanto nos joga na boca do leão.
____ Bom vocês pode fica aí ou se juntar a nós____ Disse Diuna.

    Eles resolveram se junta nessa pesquisa, ali nascia uma novo grupo de amizade,  cada um diferente um dos outros, com suas personalidades oposta. Ele definiram se reunir na casa de Luísa a tarde. Escolheram a casa de Luísa, porque ela pertencia ao meio termo de condições econômicas e para os riquinhos do grupo não pegava bem, eles serem visto entrando na casa de pobretão.

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA O DESPERTAR CAP. 06

Capítulo 06


    Um objetivo inesperado

    Fazia duas semanas que Bobby tinha conhecido Madame Clare, e ele ainda não tinha voltado para visita-la. Ela prometeu ensina-lo a tocar piano e Bobby mesmo com seu entusiasmo não tinha ido marca suas aulas. Talvez tenha se desmotivado, depois de ter imaginado que não tinha condições de compra nem um teclado, imagina um piano. Mais naquela tarde resolveu ir na casa de Madame Clare.
    Madame Clare lhe recebeu com um largo sorriso.
___ Seja bem vindo... pensei que tivesse esquecido dessa pobre velha.
___ Imagina só estava sem tempo.

      Pouco tempo depois, eles discutia se ele queria aprender piano clássico ou popular. Madame Clare lhe sugere aprender o popular devido ser mais fácil e tinha medo de ele começa no clássico e devido ao longo tempo pra se ter resultados, ele poderia acaba desistindo.
____ Pode ser.... eu não sei exatamente...
____ Não se preocupe, depois você pode estudar o clássico comigo se quiser___ ela sorriu esperançosa.
____ Madame Clare, não sei se tenho dinheiro para pagar suas aulas.
____ Quem falou em dinheiro menino ____ Ela diminuiu a empolgação e com um ar de tristeza proferiu ___ Sou apenas uma idosa, sem muita coisa pra fazer e sozinha ___ ela se recompôs ___vai ser excelente ter você por aqui, pra me fazer companhia.
     Ele assentiu com a cabeça e logo ela explicava a ele sobre acorde maiores, menores, escala, posição de dedo.



      Era quatro da tarde quando Diuna estava na frente da casa do senhor que antes ela salvará. Ela se vestiu ingenuamente, com um vestido cor da pele e um sandália rasteira.
____ Nossa você por aqui? ___  O velho abriu um largo sorriso.
____ Sim eu esqueci minha bolsa aqui. Eu acho! Então tive que voltar.
_____ Eu a encontrei! Entre por favor ______ Falou ele acenando com a mão ____ estava aqui___ mostrou ele, batendo a mão na madeira do móvel___ desculpe tive que abrir tentando encontrar seu endereço... mas... não encontrei nada. Além do intrigante jogo de faca. Um tanto intrigante de se ter na bolsa de uma menina de ensino médio.
_____ Verdade!____ ela sorriu acusadoramente____ Mas eu explico. É que eu cozinho e amo meus jogos de faca.
_____ Mais não explica você andar a noite com elas.
_____ Ah... é...
_____ Não precisa explica garota... não é da minha conta  ____ ele falou sorrindo, enquanto ela suspirava de alívio por não precisa explica ____ Eu procurei um jeito de entrega aquela tralha ___ falou ele se referindo a bolsa___ mas como não achei endereço algum...____ ele fez uma pausa dramática ____ joguei no carro de lixo. É que não faz meu estilo.
____ O que? você jogou minha bolsa... minhas facas no lixo ____ ela estava quase gritando de raiva e susto.
____ Claro que não!... só a bolsa. As faca dei de presente para minha namorada___ ele caiu na gargalhada. Mais de repente parou, pegou algo e jogou pra ela.
____ Estava tirando sarro de sua cara garota.
    Ela suspirou aliviada.


        Já na sala tomando café mais aquele velho.
____ O senhor mentiu!
____ Sobre o que? ___ falou ele parando de rir do que antes falará.
____ O senhor não estava vindo de sua casa.
____ Verdade. Eu estava vindo da casa de um amigo.
____ Engraçado porque pra li não mora mais ninguém. Por que o senhor continuar mentindo.
____ Se você me dizer pra que você leva aquela faca na bolsa, talvez eu lhe diga. Aliais minha filha, sou só um velho aleijado, com dificuldades de se locomover, não tenho nada esconder. Já uma jovem que luta como uma guerreira e anda com facas na bolsa, deve ter sim... e eu reconheço alguém que tem segredo quando vejo um___ ele a olhou com uns olhos de questionamentos esperando ela se explica, mais ela não disse nada, estava mais vidrada em algo em pendurado na parede.
____ Isso é um arpão?
___ Sim.
___ Pra quê que o senhor quer?
___ Eu nem sempre fui aleijado... e tenho meus hobbys.
___ Senhor... Como é seu nome mesmo?
___ Hector!
___ Senhor Hector eu e você temos algo em comum.
     Ele levanta abre uma portinha que antes ela pensará ser um banheiro e mostra um arsenal.... Aquilo uniria os dois no ato de realizações de desejos escondido, que muitos teria medo, mais eles encaravam como um robby. Um robby que poderiam leva-los a cadeia, mais a partir dali, haveria cumplicidade entre os  dois no ato.


      Já fazia 4 meses que Bobby estudavam com Madame Clare. Junto com as aulas de piano, foi acrescentado aula de francês, também espanhol e inglês já que francês não faz parte da grade  curricular de alunos brasileiro. Bobby amava todos os três idioma. E se fosse pra ele escolher, teria escolhido apenas o inglês. Mais Madame Clare lhe disse que ele obedecesse ela, pois ela estava lhe preparando para encarar o futuro.
      Ele jamais entendeu, pois que futuro existia pra ele ali. Ele concluiria o ensino médio, numa escola em que os professores estão tão decepcionado com suas vidas, com seu salários atrasados, que muitos falta na escola, a greve dos professores paralisam as aulas por três meses e depois eles aceleram o conteúdo tentando termina no prazo previsto antes das greves, e que agora, já não dá mais.
   O máximo que ele conseguiria era terminar o ensino médio e tentar o ENEM um milhão de vezes, até perceber que seus conhecimentos não seria o suficiente pra concorrer com os estudantes de escolas públicas melhores ou de escolas particulares. E se ele passasse, ele não teria condições de se manter em outra cidade. E se optasse para estudar ali. Ele estaria condenado a fazer pedagogia a distância ou alguma licenciatura e repetir o ciclo de seus professores.
    De repente enquanto ele tocava a música que ele escolherá, uma música da grande Lara Fabia chamada tout, música em francês e que Madame Clare amou de paixão. Madame Clare derrubou um livro no chão, bem a sua frente. O livro bateu no piso de madeira fazendo um som ecoa pela sala e a poeira que se juntava em sua folha se espalharam.
   Bobby se levanta apressadamente para apanha-lo e entregar a Madame Clare.
____Experiência Fora do corpo de Susan J. Blackmore ____ Ele leu aquele título meio como se estivesse perguntando.
____ Sim... Mais creio que não é um livro, que um garoto de sua idade se interesse.
____ É sobre o que? _____ Ele ignorou seu comentário e prosseguiu dizendo___ Nunca ouvi nada sobre isso e nem sobre essa autora.
____ Bom...____ Ela analisou como poderia dizer____ uhummm.... fala sobre as experiências de pessoas que consegui projeta seu espírito pra fora do corpo. E ela analisa alguns casos, explica o que é uma EFC, e mostra pesquisa que foram feita sobre o assunto.
____ Isso é possível?
____ Sim! Algumas pessoas fazem isso naturalmente, enquanto dorme e nem percebi.... quantas pessoas não sonha sonhos tão realista que parece que está vivendo uma situação real. Com tantos detalhes, ou que acorda e senti como se o espírito não estivesse no corpo ___ Concluiu ela enfiando o livro na prateleira junto dos outros.
___ Espera!___ Gritou ele, se assustando com o volume que usou, logo com madame Clare, que falava tão baixo e educadamente___ Eu quero lê-lo.
___ Tem certeza?
___ Sim!___ Falou ele lembrando das inúmeras vezes que acordou desesperado de sonhos tão reais e que não conseguia se mover. E ficava ali vários segundo de terror, com medo de não conseguir tomar o controle do seu corpo e alguém enterra-lo enquanto ele ainda estava vivo.
     Ele foi pra casa com uma certeza de que tinha encontrado suas respostas. E em parte sim, o que ele não esperava, era que essa resposta o mudaria para sempre. O Bobby alheio as conversas e ao mundo mudaria pra sempre. Principalmente se ele conseguisse ir e vim sem as pessoas o visse. Ele finalmente poderia experimentar o que queria a muito tempo fazer.

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA O DESPERTAR Cap. 5

Capítulo 05

Encontro inusitado

   Diuna caminhava por uma rua escura, tentava alivia seu estresse de esta confinada naquela cidade, Itaúna não é uma cidade como muitas capitais do país, aonde as pessoas se trancam dentro de casa escondida detrás de muros,  com medo da violência que se alastra na cidade. Itúna era uma cidade pequena, aonde os moradores conhecia a maioria dos vizinhos e os moradores mais velhos conhecia todas as pessoas da cidade. A tarde as pessoas se sentavam na porta de suas casas e ficava conversando até da nove da noite. Mais Diuna não estava acostumada com aquela vida. Ela sempre tinha morado no campo e já fazia 2 meses que havia chegado aquela cidade e por mais que tivesse liberdade não era como anda no campo, cavalgando no cavalo com os cabelos ao ventos.
     Naquela noite ela resolveu ir ao um barzinho da cidade, escolheu o caminho mais longo pra poder ter tempo de respirar um pouco o ar da liberdade.
     Ao passar por uma rua escura aonde a luz do poste havia queimado e a prefeitura nunca tinha se dado o trabalho de ajeitar, ela percebeu que mais a frente, próxima a uma esquina, havia vultos de sombras que se projetavam devido a luz do porte da rua a frente. Ela foi tomada por sentimento de alerta. Ao passar pela rua viu que alguém estava sendo abordado por alguns garotos e que essa pessoa não se sentia a vontade. Ela deu de ombros e não deu a menor atenção. Não era da conta dela se aquela pessoa resolveu passa por ali tinha, então tinha que encara as consequências.
    Ela já tinha afastado a cinco metro de distância, quando ouviu o som abafado de murro, e grito de alguém desesperado. Ela voltou e lá estava. Três marginais atacando um sujeito e pra sua surpresa era um senhor de idade que estava no chão indefeso.
    Ela chegou mais perto e disse:
____ Ei vocês não tem vergonha de bater em um pobre velhinho não? ____ Seu nariz esbaforava a respiração quente e enfezada.
____ Oh Garota fica na sua!_______ Disse um delinquente.
____ Oh gatinha quer ser amassada pelo Bielzinho aqui é? ____ Falou um garoto magricela com um cabelo encaracolado e um brinco na orelha, enquanto apontava para o tal de Biel.
____ Deixa ela Mano... Vamos deixar ela para sobremesa ____ Falou o  tal de Bielzinho meio grande pra tá num grupo de adolescente. Ele era alto 1,70 metro, magro, moreno achocolatado, com um cabelo cheio de luzes, um cordão enorme dourado no pescoço e uma calça saruel com o fundo batendo nos joelhos.
____ Pega a carteira do velho mano. E vamos da um fora daqui. Nós temos uma festinha partícula___ Falou Bielzinho, enquanto pegou um pano do bolso e passou pro outro garoto magricela que terminava de afana o velho que estava no chão. Ele pegou uma garrafa de alguma substâncias e molhou o lenço estendo pra Bielzinho.
_____ Caramba mano você vai fazer isso...Nós vamos ser pego ____ Ele gritava meio que não concordando com o que o outro ia fazer.
_____ Cala a boca Filipe. Não seja tão cagueta.
_____ Pega ela mano vamos mostra pra essa zinha como os cara de Itaúna trata as garotas ____ Ele deu um chute nas costela do velho que estava ao seus pés. O velho gemeu de dor, se curvou pra dentro de si, enquanto ganhava um chute na barriga.
_____ Bom garotos ______ Disse ela andando como uma leoa caminha no seu momento descontraído ____ Não sou daqui e não estou nem um pouco interessada em como vocês tratam as garotas ____ Ela saiu rebolando na direção deles ______ Você pode recuar por bem ou por mal... Vocês escolhe.
____ Olha ela está querendo nos tirar... Gatinha você não tem amor pela vida é?
   Como eles não pararam,  mais simplesmente seguiram em sua direção, ela se preparou para luta, Diuna não era do tipo que recuava.
____ Pelo jeito vocês não vão recuar.... escolheram o caminho mais difícil.
    Bielzinho lhe deu um soco, ela tirou o rosto da frente, afastou seu braço pro lado e lhe deu um chute com a faca do pé nas costela. Depois passou a perna batendo na junta do seus joelhos, dando lhe uma rasteira. Ele cai ao seus pés. Enquanto seu braço é torcido.
   Seus companheiros se assusta e de repente são pego pela dúvida se ajudaria o amigo ou se correria.
___ Aí sua puta, vadia ____ Gritou ele de dor ____ Eu vou te matar! Mais antes vou te fuder até você dizer chega e te degolar.
____ Um bom saber que você ainda tem suas metas senhor Biel___ falou ela ironicamente, enquanto torcia mais braço dele.
     Os outros rapazes resolveram ajuda o amigo. Ela só girou em cima do calcanhar e deu um chute para trás no estômago do garoto magricela com o dorso do pé. Ele foi parar a 1 metro de distância dentro de uma poça de lama.
    O outro foi mais sagaz, deu meia volta, pulou em suas costas para lhe aplica um mata leão, ela simplesmente se abaixou um pouco, se dando conta que diante disso, teve que solta seu oponente que já estava rendido, pegou nos seus braços o seu agressor e jogou por cima de suas costas com uma proeza de um lutador de judô.
   Enquanto ela se recuperava do cansaço, seu agressor que já dantes ela o dominavam, veio correndo em sua direção. Ela voltou pra trás e correu em direção a um porte, como se fosse fugir, mais, ao se aproximar do porte, pisou o pé e se arremessou pra cima, caiu em pé atrás do seu oponente, dando um chute e acertando a cara dele no porte. Ele  cai desmaiado no chão.
   Os outros dois vem em sua direção, e ela dá um chute lateral e depois uma sequência de chutes, frontais, lateral e rodado. Pegou o garoto magricela, e lhe deu uma cotovelada, enquanto segurava sua cabeça com a outra mão e depois se vira pro seu oponente, pula agarrando seu braço e pescoço  com as pernas. Ela cai junto com ele dominando seu braço e quebrando. Ele dá um berro e o outro ao seu lado com o olho machucado se afastar, se empurrando com as pernas todo molhado de lama.
____ Escuta aqui! ____ ela pega o garoto magricela pelo pescoço e levantar ele do chão com uma só mão. Seus olhos brilhava ao brilho da luz e deixava seu aspecto selvagem a flor da pele ____ Se você me incomoda ou incomodar esse senhor, eu vou comer seu coração no jantar. Está ouvindo? Seu merda!
_____ Uhumm_____ O garoto assentiu  com a cabeça, enquanto se mijava de medo.
_____ Se eu ver vocês na rua não olhe pra mim, vocês não me conhece, não me toca, não me cumprimenta e se tentarem algo contra mim, estarão todos mortos no outro dia.
____ Tá eu entendi___ Ele falou já sem fôlego.
____ Só vou deixar você ir, pra você conviver com a vergonha de ser um merda ___ ela o jogou contra lama, o garoto se espatifou no chão. A Lama espalhou-se outra vez para os lados.
____ Conviva com seu saco no meio das pernas, que você não consegue nem honra o nome de homem que leva. Seu merda!
   Ela saiu desfilando, quando ouviu o som do velho o qual ela já nem lembrava, que era o motivo dela está ali. Seu ódio evaporava sobre sua pele branca e seu olhos relampejavam de raiva.
____ Garota por favor não me deixa aqui.
     Ela se aproximou:
___ Levanta vamos.
____ Eu não consigo.
____ Deixa eu lhe ajudar ___ ela pegou-o pelo braço e já ia soltando, quando percebeu ele pesa pro lado ____ Você está tonto?
_____ Não só ... por favor tenta achar minha moleta, deve estar por aí jogada.
    Ela imaginou “ nossa ele além de velho é aleijado, como pode sobreviver a tudo isso. Ela saiu com ele apoiando sobre seu ombro, enquanto vasculhava o local com o olhar em busca da moleta, ao mesmo tempo se sentia culpada por ter demorado tanto em acudir aquele pobre velho, e o pior, ter pensado em passar direto e deixado-lo a mercê da ruindade daqueles bandidinhos de meia tigela.
____ Aqui está! ______ Estendeu a mão entregando a moleta
____ Assim está melhor ___ Ele se ajeitou sobre a moleta.
____ Pra aonde o senhor estava indo? ___ perguntou ela curiosa.
____ Eu estou indo pra um bar ali no centro da cidade.
____ Uhumm... eu também estou fazendo o mesmo... vamos eu lhe acompanho.
    Eles saiu andando, Diuna levava ele apoiando com seus braços e logo percebeu que aquele senhor se locomovia com muita dificuldade, e que o trajeto iria demorar mais do que ela pensava.
    Por um instante ela se arrependeu de ter sugerido que lhe acompanharia. Ela reclamara em seus pensamentos: “Droga! Porque não disse a ele que eu ia pra casa de minha vó, ou sei lá o que. Ou podia ter dito que ia encontrar meu namorado”.
   O trajeto que ela faria em dez minutos, durou trinta. Mais finalmente eles chegaram ao bar.
___ Quero uma pinga da boa___ Disse o velho pro dono do boteco.
___ Eu quero uma Heineken.
___ você não é jovem demais pra beber?.
     Ela o olhou com um ar desprezo, virou as costas e disse algo ao dono do bar. Pouco minuto depois, o senhor tomava sua pinga, enquanto ela apresentava uma identidade pro dono do bar. Ele lhe entregou uma garrafinha e ela deu uma golada, enquanto se virava para aquele senhor.
___ Heineken para criaturas da noite ___ Eles riram da referência a propaganda e ao mesmo tempo por associar ao que acabaram de viver a uns 50 minutos atrás.
___ Boa sacada___ Ele tragou aquele conteúdo do copo fazendo careta, enquanto o álcool passava por sua garganta.
____ Então? _____ falou ele enquanto acenava pro Senhor bigodudo que parecia mais um açougueiro lhe servir mais___ O que uma garota linda e aparentemente indefesa ____ ele fez sinal de abre aspas com os dedos, quando pronunciou a palavra indefesa ____ fazia caminhando pela aquela rua?
____ Bom!  Pra começo de conversa ____ Falou ela bebendo sua Heineken___ O que um senhor da sua idade fazia ali.
____ Eu estava vindo de minha casa.
____ Uhumm... e eu estava vindo da minha.
____ Aonde fica sua casa mesmo.
_____ Não é aconselhável da seu endereço a desconhecido.
____ Verdade o mundo anda muito violento.

        Eles ficaram um bom tempo ali, até que chegou o momento de irem embora. Ela percebeu que ele estava meio bêbado e resolveu leva-lo em casa.
         Poucos minutos depois lá estava ela novamente reclamando de ter se oferecido para leva-lo em casa. Ela sempre fazia isso. É como se não soubesse dizer não.
____ Senhor tem certeza que sua casa é pra cá?
____ Sim claro... Não acha que eu estou bêbado o suficiente pra erra minha própria casa. Não é?
____ É só que você vinha da sua... daquele... lado ___ Ela falou meio se interrompendo, sem saber se era uma boa contestar um senhor meio bêbado___ Ah deixar pra lá.

   Eles seguiram e logo estava em uma casa, um tanto nobre prós padrões daquela cidade. E ele estava certo quando disse que era pra li a sua casa. Isso se confirmou, quando ele abriu a porta com a sua chave. E ao mesmo tempo ele mentiu, quando disse que estava vindo de sua casa. Por quê? Que motivo ele teria pra mentir pra uma completa estranha? ... estranha essa que havia lhe salvado. Diuna foi interrompida por seus questionamentos interiores, ao ouvir o som de algo cair de cima de uma mesa que ele se apoiava.
____ Tudo bem ai? ___ Quis saber ela pondo a cabeça pra dentro da casa.
____ Tudo. Você não quer entrar?
____ Não já está tarde. O senhor mora só?
____ Sim minha filha___ Ela entrou pra ajuda-lo
____ Não olhe a bagunça eu não encontrei alguém ainda pra mim pagar pra limpar essa casa.

    Ela voltou para sua casa, se perguntando porque ele mentiu. Essa mentira tinha criado um ponto de interrogação na cabeça de Diuna e um sentimento de alerta. Talvez paranóia, não era a primeira vez que ela desconfiava de pessoas, afinal ela não confiava em ninguém. Por isso ela esqueceu propositadamente sua bolsa em cima da mesinha que ficava próximo a porta de entrada, enquanto ajudava aquele caquético senhor a se locomover por sua casa. Ela teria um motivo pra volta.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA CAP. 04

O ESTRANHO CASO DE ASSASSINATO DE ITAÚNA.

                    O despertar

Capítulo 04

O som que eu queria ouvir.

    Era o começo do primeiro semestre da turma do segundo ano. Bobby caminhava como zumbi pelo corredor da escola, não que ele não gostava das aulas, só que a vida monótona daquela cidade e o modo como as pessoas vivia não lhe entusiasmava mais.
   A aula de química tinha sido um tédio e pra piorar ele ainda teve no segundo horário cálculo matemático. Sua cabeça doía e ele se sentia mais  entediado do que o normal. Então resolveu anda pela cidade. Saiu sem direção pelas ruas, dobrou a direita, pegou esquerda e seguiu sem rumo.
    Teve a impressão de estar sendo seguido mais preferiu acredita que era paranóia. Enquanto subia uma pequena ladeira, ele olha pra trás e avista uma senhora com uma sacola na mão, ele a observou enquanto ela se locomovia com dificuldades por causa do peso das sacolas. Ela pôs a mão em baixo da sacola como se fingisse segura pra por no ombro e sua unha pega no fundo da sacola e tudo se espatifar no chão. Ela põem a mão na cabeça como um ato de desespero.
    Bobby se aproxima e diz:
____ Posso lhe ajudar.
____ Claro ___ diz ela desesperada. Ele acha uma atitude um tanto anormal  pra um monte verduras ___ Não fique aí parado pega aquelas frutas rolando ali.
    Eles ficaram ali parado juntando as coisas e depois a senhora se perguntava como faria pra levar tudo aquilo. Bobby então se oferece pra levar.
____ Respondendo a seu questionamento.... Se eu levar um pouco e a senhora o restante dar de agente leva.
____ uhummm..... Acho que não teria mão suficiente.
____ Minha mochila está vazia então se a senhora não se incomodar eu posso levar um pouco aqui dentro.
      Em pouco minutos eles seguiam com um pouco de frutas e legumes nas mãos, enquanto a bolsa de Bobby estava para estoura de tantas coisas dentro. Aquela mulher se destacava com sua elegância no meio da rua. Ela definitivamente não era o tipo de mulher que ia ao mercado. Isso só tornou verdadeiro quando chegaram em sua casa.
      A casa dela era uma casa singelamente chique, tinha uma sala de piso de madeira, com uma escada espiral, parecia mas uma biblioteca com vários livros de capa dura, algumas máscara na parede, pequenas estátuas em algum canto da casa, vasos de cerâmica lindos em cima de instante. E quadros pelas paredes. Mas o que chamou a atenção de Bobby foi algo no canto. Quase em baixo da escada mais de frente pra instante.
     Tudo ali era diferente, não parecia pertencer aquela cidade, aquela senhora não pertencia definitivamente aquele lugar.
____ Você pode colocar aqui ___ falou ela já na cozinha. Coisa que Bobby não havia notado quando ela passou por trás dele.
____ Então a senhora toca piano?___ perguntou ele meio envergonhado.
   Naquela cidade tudo estava dividido em grupos, grupos de pessoas que gostam de sertanejo, forro e a nova sensação do momento o funk. E nesse meio ficava Bobby boiando no meio de tudo, sem se encaixa em nada. Ele era bem eclético na medida do possível, mais determinadas coisas não dava pra ouvir.
____ Sim! Você gosta ____ Ela falou com um certo julgamento meio cético.
____ Acho um tanto encantador.
     Depois de arrumar tudo Bobby já ia em direção a porta de saída, enquanto olhava sem parar para o piano de cauda preto. Madame Clare o interrompe.
____ Calma garoto não acha que eu iria deixar você sair sem um agrado.
____ Não precisa imagina! Fiz apenas o que qualquer pessoa faria ___ ele falou meio desengonçado, como se estivesse lendo em um papel aquela frase feita.... e percebendo que não era habitual dizer aquilo.
____ Pegue esse trocado ____ Estendeu ela a mão coberta por uma luva de couro, uma nota de 50 reais.
    Ele observou a nota na sua mão achando caro demais para o pagamento de apenas uma ajuda para transportar algumas frutas e legumes. Mas, mais estranho foi ver que ela usava luva, aquilo não era algo comum, pro padrões de se vestir daquela cidade, mais aquela senhora fugia de todos os padrões, desde sua casa ao seu modo de se vestir, de falar e se comporta. Ele percebeu que era só numa mão, o que tornou mais estranho, seria uma atitude radical. Mais aquilo era estranho,  até prós jovens da cidade imagina pra uma senhora.
____ Desculpe senhora não precisa, eu me sentiria mal se recebesse e...._____ Ela o interrompeu.
_____ Garoto ingênuo ____ Deu um leve tapinha em sua bochecha
_____..... E me sentiria ofendido se a senhora insistisse.
_____ Então permita lhe oferecer pelo menos um chá ____ Ela se interrompeu por um minuto como se se perguntasse o que estava fazendo ____ O que é que estou fazendo oferecendo chá... Você garotos devem preferi refrigerante.
    Bobby querendo ser cortez e se sentindo comovido coma falta de jeito daquela elegante senhora.
____ Eu ficaria feliz com o Chá ___ Informou ele.
____ Que ótimo ____ Sorriu ela meia surpresa com atitude dele. E ao mesmo tempo animada como se não recebesse visita a século.
     A senhora saiu pra cozinha, mexeu em alguma coisa e meteu dentro do microondas, abriu a geladeira  e pegou algo.
    Bobby na sala ouvia o som de prato, xicara serem tirada do seus recintos. E se sentiu impaciente pela a demora, era tempo de mais pra se prepara um chá.
___ Definitivamente ela não é uma mulher que faz serviço domésticos___ pensou ele.
      Dez minutos depois a Senhora chega a sala e colocar na pequena mesa de centro uma bandeja de prata, cheia de biscoitos de canela, pão de mel, croissant, geléia, queijo, presunto e chá, café e leite, além de frutas.
      Bobby arregala os olhos enquanto entende o motivo da demora, se dando conta de que nunca teve uma mesa tão farta a sua disposição, até porque aquilo tudo ele dividiria para comer em um mês. A definição de Chá daquela meiga senhora não era nada do que ele imaginava. Ele pensará que ela voltaria com um chá no máximo numa xicara de vidro. Isso senão fosse num copo de extrato de tomate, como ele costumava toma seu café da manhã. O que costumava ser puro por falta de dinheiro pro acompanhamento. A senhora voltou a cozinha para busca algumas colheres e faca de sobremesas.
      Quando voltou deu a volta elegantemente a mesinha de centro, optou por senta na cadeira a frente do sofá do outro lado da mesinha. Olhou fixamente nos olhos de Bobby com alta confiança.
______ Bon appétit mon jeune ____ Falou ela em francês. Dando um leve sorriso.
____  A senhora... ___ Falou ele lentamente ____.... Fala francês?
_____ Sim falo.
_____ A senhora tocar piano e aí ainda fala francês.... Definitivamente a senhora não pertence a Itaúna.
_____ Sim eu toco piano.... e sim não sou daqui. Por que em Itaúna é anormal  um pessoa gostar de piano? ___ Ela o fitou esperando pela resposta.
_____ Bom! Não que seja anormal. É só que... bem... não faz parte da cultura daqui.
_____ Desculpe meu caro... aqui ninguém tem cultura são uns bárbaros ___ Ela se assustou com o que disse pra aquele desconhecido a sua frente, imaginando que querendo ou não ele pertencia aquele lugar. E se perguntando se ele não iria se sentir ofendido. Ela se surpreendeu com sua reação.
     Bobby olhou nos seus olhos como se ela tivesse traduzido em palavra algo que ele não ousava fala e disse.
____ Senhora não sei o nome... você tem toda razão ___ eles começaram a sorrir naquele clima leve que inundava a sala.
        De repente ela ficou seria se recompôs.
____ Desculpe minha falta de bons modos.... Deve ser o clima de Itaúna que está me contaminando ____ Ela sorriu quando falava isso ____ Eu me chamo Clare... Você pode me chamar de Madame Clare. Jamais chame uma francesa, cri cri como eu de Senhora. Chame Madame.
____ Desculpa ___ Ele falou meio envergonhado por ter chamado ela nos últimos 30 minutos de senhora____ Madame Clare ___ Ele repetiu como se estivesse tentando aplicar uma técnica de memoriza.
_____ Oiu é Clara em francês. No seu idioma acho que zoa como o nome de menininha ____Ela sorriu e disse ____ prefiro Cler com a pronuncia em francês... se não... se importa é claro _____ Ela falou se perguntando se um menino de um cidade como aquela entenderia seus motivos um tanto fútil.
_____Pra mim não tem problema nenhum. É genial isso.
_____ Bem e qual é seu nome garoto?
_____Bobby.... pode me chama de Bobby só Bobby____ Ele riu enquanto passava geléia no pão e se perguntava pra si mesmo se aquele tanto de coisa que Madame Clare tinha posto ali, ele poderia comer mesmo ou se seria falta de educação comer e ultrapassa o limite da elegância ou não comer nada e fazer desfeita.
      Aquele mundo de elegância era muito difícil pra Bobby, ele sempre foi pobre e já estava acostumado com isso, se preocupava em manter bons modos, mais como sempre estava só, não se preocupava tanto. Mais agora diante daquela elegante senhora, ele não sabia se estava se comportando bem.
      Ele continuava olhando pro piano. Enquanto a conversa fluía naturalmente, era ótimo conversa com Madame Clare, ela era  um senhora idosa, mais com uma jovialidade que aflorava por cima daquele rosto severo. E ele percebeu que ela era uma ótima companhia.
_____ Bobby___ Foi a primeira vez que ele ouviu seu nome sendo pronunciado carregado de sotaque ____ você não vai aceitar o dinheiro e eu estou me sentindo, um tanto, constrangida por não pode recompensa-lo como deve _____ Ela fez uma careta revelando sua rugas escondida.
_____ A senhora... Desculpa ____ Corrigiu ele___ Madame pode fazer uma coisa....
_____Bem se eu poder farei com todo prazer é claro____ Ela ficou se perguntando o que seria já que não era dinheiro.
_____ Pode tocar uma música no Piano pra mim ____ Ele falou com aquele olhar de menino enjeitado.
_____ Nossa seria um prazer... Me acompanhe____ Ela saiu andando em direção ao piano. Ajeitou o assento, sentou-se e deu um tapinha acenando pra ele senta ao lado dela ____ Não é todo dia que se encontra uma platéia atenta pra ver minha apresentação ____ Ela falou mais entusiasmada do que o normal.
_____ Que músicas gostaria de ouvir? Só não me peça por favor para tocar “Meu Pau te ama? Ou Lerere”____ Ela pronunciou aquilo meio envergonhada por dizer algo tão obsceno que tornou tão engraçado, pela  forma como ela falou, cheia de vergonha e ao mesmo tempo carregada de sotaque.
____ Não imagina____ Ele caiu na gargalhada.
____ Eu pensei em algo como... A serenata de Beethoven “Mooligth”___ Ele sorriu suspeitando que ela não saberia. Ela sorriu pra ele.
______ Monsieur  Bobby você está me subestimando? Seus dedos caiu nas tecla no piano e aquela melodia invadiu o ambiente,  com um som tão gostoso, tão penetrante e ao mesmo tempo tão encantador, que só os amantes da música erudita são capazes de entender.
   Bobby caiu sobre o banco ao lado de Madame Clare e seus olhos se encheram de lágrimas, devido aquela melodia contagiante e ao mesmo tempo triste. Seus olhos migraram o vácuo a sua frente. Ele olhava pra tudo e ao mesmo tempo pra nada. E se sucumbiu no seus mais profundos pensamentos, cheio de devaneio e de melodia.

Poema: Arrastado

 Fui arrastado Pela vastidão deste amor Fraco e desarmado Cego à trama que se urdia Como um inseto ingênuo na teia da aranha Me atirei de ca...