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domingo, 11 de fevereiro de 2024

Poema: Desesperança

 


Já não há mais canto
Na minha boca 
Apenas lamúrias
Desfaçada de sorriso
Em teu seio não há mais afago
Apenas espinhosas lembranças
Que destonteia o destino
E nas minhas palavras mentirosas 
Somente desculpas esfarrapadas 
Ludibriando minha descrença
Em ti não há mais esperança
E por mais que eu sigo andando
Nessa vida não tenho mais sonhos
Diante de meus olhos não há mais destino
E nem na vida há mais sentido
No meu lábios não há mais canto
E na minha oração sem palavras
Silenciosa e desgostosa
Verbalizo palavras vazias 
Que já não acredito mais
Não tenho canto 
Nem encanto 
Apenas o vazio 
O nada
De uma vida já dada como terminada. 

Samuel 11 de Fevereiro de 2024.  

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