Sorriso que maqueia a desilusão,
Desfaça o sangue que escorre do coração,
Olhos que brilham escondem
Lágrimas de um riso em vão.
Na alma, uma mágoa profunda,
Silenciosa, se esconde na escuridão,
Enquanto a boca sangra palavras
Que nunca encontram redenção.
Um grito preso no peito,
Estilhaçado em páginas não lidas,
Folheadas com as mãos trêmulas,
Perdidas em histórias esquecidas.
Caminho sem fé, mas continuo,
Desistindo, mas sem deixar transbordar,
Pois, por trás de cada sorriso dissimulado,
Há um coração que ainda insiste em sangrar.
Mesmo que eu continue em frente,
Há feridas que o tempo não cura,
Minha alma tenta se encontrar,
Enquanto, em silêncio, ainda se cura.
Samuel S. Lima
30 de Agosto de 2024
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