Guardei as lembranças
Envelhecidas,Na caixa de meus segredos,
Maquiadas pelo tempo
E pelo desespero.
Quando dei por mim,
Restaram apenas trapos de histórias,
Uma caixa cheia de tranqueiras
E o coração vazio
De um reboliço que nunca teve fim.
Você seguiu sem olhar para trás,
Com seus passos firmes em outros caminhos,
Enquanto eu, com a caixa nas mãos,
Mantive as fantasias rasgadas,
Censuradas pelo silêncio aprisionada no coração.
Agora, as memórias se apaga,
Como cartas nunca enviadas,
Enquanto o amor se perde no tempo
Vagueia ao vento,
Esquecido, como os dias que não voltam mais,
Martirizando a minha paz.
Samuel S. Lima
08 de Agosto de 2024
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