Fui arrancado bruscamente
Do escombro da inebriante ilusão
Que envenenava o coração
E jogado na realidade abruptamente
Em ânsia pelas solavancada do real
Que se opunha ao imaginário
Me desconstruir
Minhas crenças se demoronaro
E meus olhos doiam pra realidade
Era terrível, mas nescessário
A verdade era uma miragem dos meus anseios
E o controle era uma falsa ilusão
E sem nada pra me agarrar
Cai, me quebrei
Me erguir e me construir
E solitário nos caminhos dos viajantes
Busco o que real, apesar de inconstante
Melhor a dura realidade
Do que a falsa segurança da "verdade"
Hoje trilho o caminho de mãos vazios
Hoje só, solitário
De mãos vazios por esse caminho pecorro
Vazio entrei
E vazio sairei.
Samuel 15 de Julho de 2024.
Nenhum comentário:
Postar um comentário