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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Poema: Despertar

 

Fui arrancado bruscamente
Do escombro da inebriante ilusão
Que envenenava o coração
E jogado na realidade abruptamente

Em ânsia pelas solavancada do real
Que se opunha ao imaginário
Me desconstruir
Minhas crenças se demoronaro
E meus olhos doiam pra realidade
Era terrível, mas nescessário

A verdade era uma miragem dos meus anseios
E o controle era uma falsa ilusão
E sem nada pra me agarrar
Cai, me quebrei
Me erguir e me construir

E solitário nos caminhos dos viajantes
Busco o que real, apesar de inconstante
Melhor a dura realidade
Do que a falsa segurança da "verdade"

Hoje trilho o caminho de mãos vazios
Hoje só, solitário
De mãos vazios por esse caminho pecorro
Vazio entrei
E vazio sairei.


Samuel 15 de Julho de 2024. 

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