Que a liberdade de meus olhos esperançosos
Não morraQue o pulsar do meu coração valente
Não desfaleça
E minha voz silenciada
Não perca a vontade do seu grito
Venho a ti
E rogo-ti
Oh esperança
Não afaste ti de mim
Quando em tombado fracasso
Caio pela linha do tempo
Em esplendorosa vitória do meu delirar
Meu elmo posto em baixo do teu mastro ,
Minha espada caída
Com olha de esperança desfalecido
E com as pernas tremendo
Coloco-me diante de ti
Em busca de refrigério
Para minha alma desgarrante
Selo minhas forças
As poucas que restaram
E aguardo a luz do teu conhecimento
Mas, fraquejada o esperar
Jorro em lágrimas desistente
E sangro em sonhos falidos
Em ti não encontro abrigo
Por que estás tão Insensível?
Pego a espada, o elmo
E parto para última batalha
Olhando o desfecho de minha história
E atrás tu balanças em teu mastro
Com aceno de despedidas
Mas não a vejo como amiga
Pois viestes a me abandonar
Na batalha, tombo
Me vejo a se engasgar
Com o veneno do findar
Sinto se esvaindo o teu sabor
oh esperança
Como sangue que jorra
Como fraqueza que toma a cena
E no último relampejo dos meus olhos
Visualizo o teu acenar
Regosijando a vitória da última batalha
Que nunca se realizará.
Samuel Sousa Lima 04 de outubro de 2023.
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