Eu tenho um sonho
De um dia poder abri minhas asasE poder voar
Guiado pela tão sonhada liberdade
Mas a foice do tempo
Elas de mim arrancou
Em suas cruéis mãos
As despedaçou
Enjaulado pela crueldade
Do destino
Tão distante
De ti
Oh liberdade
Pela janela do tempo
Eu vejo a vida
Lá fora
As aventuras
E as glórias
Que não poderei aproveitar
Em grito de desespero
Sufocado
Sentindo a dor no peito
De ansiedade
Desmorono dentro de mim
Enquanto minhas frágeis mãos
Sustenta a parede da aparência
Do está bem
Mas a desesperança está além
Eu tinha um sonho
De poder abrir minhas asas
Mas sei que tudo isso foi por águas
Arrastada pelo vento
E acoitada pela cruel mão do tempo
Pelos escombros
Da desilusão se perdeu
Espero o sopro refrigerido
Do alento
Que traga consigo
Unguento
Para minhas feridas cicatrizar
Mas sei que minhas asas se foram
Minha liberdade em desgosto
Veio se transformar
Espero o ceder do tempo
Para a porta da minha prisão
Liberar
E com o olhar errante
Sem saber mais o que fazer
Quem sabe no profundo do coração
Ainda exista uma fagulha da tão sonhada liberdade
E em minha vida venha encediar
E a tão sonhada liberdade
Eu possa finalmente alcançar.
Samuel 22 de outubro de 2023.
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