Capítulo 11
A investigação da minha vida.
____ Oi___ Disse pensando que era
um telefonema pessoal. Como se fosse possível. Desde que chegou naquela cidade
ninguém ligava para saber como ela estava. Nem mesmo seu chefe para berra no
seu ouvido.
____ Nercy!____ Alguém gritava do
outro lado parecendo um louco___ Nercy... Você... oi... pode... me ouvir...___
Ela percebeu que a ligação estava falhando.
____Maldita Cidade___ Praguejou
ela_____ Nesse fim de mundo até o celular não funciona____ Ela se direcionou
para fora do quarto. Saiu daquele pequeno hotel e já lá fora a ligação
melhorou.
____ Nercy...
___ Senhor Ivison? ____ Ela se
assustou ao ser ele. Andou tão distraída procurando o sinal de torre que não
olhou o contato.
____ Nercy que Diabo está
acontecendo aí? Você a dias não dá notícias____ Ela torceu os lábios, deu uma
jogada de olhos pra cima com ar de tédio. Imaginando que ele também poderia ter
lhe ligado.
O dia estava super quente. Nercy odiava encarar o dia logo cedo. Ela
esquecerá de pegar os óculos de sol.
____ Inferno mal amanheceu e o dia
já tá no calor infernal.
____...Nercy era pra você fazer
apenas um relatório e voltar. Já tem dias que você tá aí.
___ Chefe é que ...
___ É que nada___ Ele a
interrompeu___ Você tem mania de grandeza sempre quer levar os casos a fundo.
Conclui a porra desse relatório e vem logo. Você tem 24 horas pra fazer isso e
está aqui.
____ Espera...
____ 24 horas Nercy, o prefeito da
cidade tem falado com meu superior e informou que você está enchendo a cabeça
da população com perguntas. Induzindo as pessoas a pensarem o pior.
____ Escuta aqui.
____ Nercy___ Ele gritava.
____ cala a boca seu velho
gordo e pervertido___ ela aumentou seu tom de voz. E imaginou que estaria
demitida por grita com seu chefe. Além de revelar suas brincadeiras pervertidas
com suas investigadora____ Eu tenho passado todos esses anos, infurnada nesse
maldito cubículo fechado por meias paredes de plástico. Enquanto vou por vielas
atrás de suspeito e quando consigo algo é só pra ser jogado em arquivos. Além
de você me passar apenas casos fútil.
____ Eu lhe passei um grande caso
agora____Falou ele, já com voz mais calma, depois do grito que Nercy havia lhe
dado.
____ Porque não tinha quem
quisesse vir. E provavelmente o caso ganhou destaque agora você quer passar pra
outra pessoa.
____ Ninguém quer Nercy. Só
concluir o caso.
____ Eu já estava pronta pra ir.
Mais aconteceu algo.
___ O que?
___ Outra pessoa foi morta de
forma semelhante.
___ Como eu não sei disso.
____ Estamos mantendo sigilo. A
cidade tá em pânico. Então não precisamos de mais uma notícia pra assustar.
____ Mais Nercy...
____ Senhor Ivison é o caso da
minha vida. Finalmente eu peguei algo que vale a pena. E vou até fim. Vou pegar
o culpado ou a culpada seja um psicopata, sociopata ou um Ritualista satânico, mas eu vou pegar. Esse caso será um divisor de água pra mim.
___ Nercy___ Falou ele com uma
voz de quem está alertando alguém. Enquanto imaginava como iria explica aquilo
pro seu superior e pro prefeito.
O telefonema foi encerrado enquanto Seu
Ivison ficava ali pensativo em sua cadeira. O plano tinha sido frustrado.
Porque ele não escolherá outra pessoa. Alguém que estaria mais interessado em lhe
agrada do que segui o verdadeiro objetivo da investigação. Aquilo era uma farsa,
era só pra da uma satisfação a imprensa, a sociedade. O verdadeiro culpado não
podia ser revelado. Os lacaios estavam caindo. “Havia algo que Nercy
esconderam?”. Pensou ele. “Não!”. O grande plano estava seguindo seu curso. Só
havia um pequeno contratempo. Mais ele voltaria com seu poder e com sua glória.
Sua vingança será aplaudida e seu posto assumido.
Nercy desconfiara da atitude do seu chefe,
algo acionou por algum motivo seu botão
de alerta. Ajeitou alguns objetos em uma bolsa amarela. Enquanto pensava que
deveria começa a se precaver de possíveis imprevisto. Algo lhe dizia que ela
tinha que andar mais equipada. Ela imaginou que deveria providenciar mais uma
três armas. Uma para colocar na bolsa, outra no porta mala e uma dentro do
carro, próximo do banco. Além de um spray de pimenta e uma bomba lacrimogêneo.
Ela chegou um pouco atrasada na delegacia e foi recebida pelo delegado com aquela velha tentativa de se mostra cortez.
____ Senhorita Nercy pensei que tivesse desistido do caso.... espera... você desistiu!?
____ Não não desistir____ Ela
afirmou categoricamente, sem saber se aquilo foi uma pergunta ou uma afirmação.
Engoliu sua raiva e irritação com aquele sujeito.
____ Que bom___ Respondeu ele um
pouco desapontado.
____ Hoje vou interrogar as
testemunhas.
____ Que testemunhas? Não há
testemunhas. Não sabemos nem de quem se trata esse indivíduo, e nem porque
estava aqui.
____Senhor! Ninguém vem numa
cidade como Itaúna por nada. Além do mais ele veio especificamente para uma
festa particular, de um grupo de estudantes de uma escola. Alguém deve ter
convidado ele. Por tanto alguém naquela festa o conhecia.
____ É verdade____ O delegado se
afundou em sua cadeira com uma baforada mostrando que estava rendido aos
argumento daquela jovem investigadora, tão nova mais tão irritante. Ele pensou
na ligação que receberá mais cedo. O quanto aquilo tinha saído do controle. E
por mais que ele não fosse o único que devia colocar aquele plano nos
trilhos, a maior responsabilidade era dele, já que era sua cidade, sob sua jurisdição que tinha sido a eleita.
Nercy providenciou as intimação e mandado de busca. Adiantou várias
coisas, pois ela já tinha sido alertado que deveria ter cuidado, aquelas pessoas
eram filhos de sujeito importa para aquela cidade. Ela sabia que eles moveriam céu e inferno para impedir que ela a prosseguisse.
Como estratégia Nercy resolveu interrogar primeiramente aqueles garotos
que não eram filhos de pais economicamente razoável. Ela escolheram Bobby,
Diuna e Luísa. Olhou pra folha sem saber
quem escolheria primeiro. A estratégia era simples, interroga-los, e fazerem
contar algo que servisse como prova suficiente para dá-la aparato para
intima-los a presta depoimento, mesmo contra a vontade de seus advogados,
prefeito e delgado. Ela só precisava ter uma testemunha que o envolvesse na
cena, que testemunhasse. E ela faria de tudo para interroga aquele playboy
mimado.
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