Como folha caindo em chama
Diminuindo-se em meio a imensidão
Repousando em mares sereno
E extinguindo seu fogo e seu existir
Assim é a minha esperança
Que se esvai em latente dissipar
Que como água que se agita
E retornar ao seu repouso
Minha esperança se liquifaz
A medida que meus suspiro se desfaz
Repousa em eterno mares plácido
E se degenera pelas mãos do tempo
E se acende em cada soprar do vento
E se perde em cada reviravolta da vida
E repousa em berço sereno
Afogada pela fúria dos eventos
Que me enlaça em redemoinho
E sufoca-me em agonia
Mas não me deixa morrer por ironia
Na vastidão dos meus sonhos findos,
A esperança é chama que se apaga,
E renasce, apenas para se perder,
No ciclo eterno do existir e do sofrer.
Samuel S. Lima
14 de Julho de 2024
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