Em cada olhar, busco o amor que me falta,
Em cada sorriso, a esperança renasce,
Mas, por mais que eu queira e tente,
A solidão é minha eterna amante.
Vejo promessas nos olhos alheios,
Reflexos de sonhos que não são meus,
Cada risada é um eco distante,
De um afeto que nunca vem.
No silêncio da noite, me perco,
Procurando nos gestos um sinal,
Mas é sempre a mesma ilusão,
Um jogo cruel e sem final.
A cada dia, a expectativa cresce,
Mas ao final, sou deixado ao acaso,
A fragilidade do meu desejo me trai,
E a solidão me envolve em seus braços.
Sigo adiante, com a alma cansada,
E o coração carregado de tristeza,
Na busca incessante por um amor,
Que nunca chega, só me despedaça.
E assim, termino só, mais uma vez,
A esperança desfeita em prantos,
E o amor, apenas um sonho fugaz,
Que se dissolve em lágrimas e desencantos.
Samuel S. Lima
11 de Julho de 2024.
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