Eu busquei constantemente a alegria
Em cada espaço do meu tempo
Escavei na busca incensante
De algo que me contagia
Mas a cada alvorecer
Sua presença se esvaia
Tão difícil de ser alçada
Difícil de ser encontrada
Seu olhar nebriante
Em cada entardecer
Se despede sem dizer adeus
E a tristeza, velha amiga, vem me corroer
Minha dor é intensa demais
E não há nada que seja capaz de sara-lá
E enquanto me sento em reflexão
Deixo-a consumir meu coração
Pois não há alegria que seja capaz
Nessa existência me trazer paz
Samuel S. Lima
22 de Julho de 2024
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