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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Poema: Nem um sopro de esperança

 


Nem um sopro de esperança me resta,
Por mais que eu lute, sou soterrado,
Pelas fortes mãos do destino cruel,
Que diante de qualquer miragem,
Destrói tudo, tudo o que sonho.

Quando vejo a frágil fagulha de esperança,
Sou afogado por uma inundação,
E o que me resta é assistir, impotente,
Essa migalha sendo levada pra longe,
Nos olhos, em cada reflexo, a dor persiste.

Mas no final do dia, é apenas um espectro,
De tudo que sonhei, a fragilidade do meu sonhar,
É pouca demais, é insana demais,
E no final, termino sozinho,
Sentindo o esvair da alegria fugaz.

Aquele pequeno momento inebriante,
Era apenas uma miragem, uma desilusão,
Translúcida demais, frágil demais,
E me dou conta, não era um sonho,
Apenas um pesadelo, os olhares distantes.

A desilusão tão perto que me sufoca,
Maltrata e me derrota,
E eu, solitário na noite,
Apenas sinto o peso do destino,
Que destrói tudo, tudo o que sonho.

Samuel S. Lima
11 de Julho de 2024. 

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