Nem um sopro de esperança me resta,
Por mais que eu lute, sou soterrado,
Pelas fortes mãos do destino cruel,
Que diante de qualquer miragem,
Destrói tudo, tudo o que sonho.
Quando vejo a frágil fagulha de esperança,
Sou afogado por uma inundação,
E o que me resta é assistir, impotente,
Essa migalha sendo levada pra longe,
Nos olhos, em cada reflexo, a dor persiste.
Mas no final do dia, é apenas um espectro,
De tudo que sonhei, a fragilidade do meu sonhar,
É pouca demais, é insana demais,
E no final, termino sozinho,
Sentindo o esvair da alegria fugaz.
Aquele pequeno momento inebriante,
Era apenas uma miragem, uma desilusão,
Translúcida demais, frágil demais,
E me dou conta, não era um sonho,
Apenas um pesadelo, os olhares distantes.
A desilusão tão perto que me sufoca,
Maltrata e me derrota,
E eu, solitário na noite,
Apenas sinto o peso do destino,
Que destrói tudo, tudo o que sonho.
Samuel S. Lima
11 de Julho de 2024.
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