Eu via a lua morrendo,
Enquanto o céu se fechava em negritude,
Você me dando as costas,
E eu ali parado feito um tonto,
Segurando as lágrimas para mais tarde.
Sentia minha alma desmoronando por dentro,
No peito, uma esperança ecoando como um alento,
Diante de mim, tua fria presença,
Desaparecendo na escuridão da noite.
Naquela fria noite,
Você virou as costas,
E eu fiquei ali,
Escutando o soprar do vento,
Com lágrimas escorrendo silenciosas.
No peito, uma dor ruborizava,
Enquanto enfraquecido,
Minha vã fé esmorecia,
E, a partir daquele momento, sozinho eu seguiria.
Como uma tola criança ao pé do telefone,
Esperando a ligação que não viria,
Na minha mente, tua imagem sumia,
E, de minha vida,
Cada dia eu desistiria.
Samuel S. Lima
08 de Julho de 2024
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