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domingo, 17 de dezembro de 2023

Poema: Chegada

 E aos poucos vou percebendo que não existe nada  

Depois da linha de chegada 

Nem sei se sobrará algum bocado de mim 

Depois de partes de mim ter ficado pela caminhada 

Hematomas marcado como resgitro 

Em minha pele 

Rugas no espelho 

E um semblante caído na janela 

Em cada páginas viradas 

Uma desesperança

E em cada parágrafo um lágrima 

E no horizonte a faixa de chegada 

Se desfanece em cada curva 

Enxurradas de truamas 

Esbranquiçadas nas folhagens

Na faixa cortada, um corpo 

Esgotado pela vida 

Ofegante com sua partida 



Samuel 17 Dezembro de 2023







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