E se no final não há ninguém esperando.
Através do tempo, das horas, do espaço.
Deixe me em memória perdidas.
De um tempo que passou.
Em busca do último fio de esperança que escoa pelas minhas frágeis mãos.
Uma distância de um passo, que se tornou mil milhas.
O olha do outro lado da estrada.
Ao cair da chuva em despedida.
Me esvaindo pelas vielas,
Me despejando em oceanos de ilusão.
Uma carta não enviada
Um relógio que esforça para voltar seu tic tac.
Quebrado,
Um grito preso no peito
Palavras não ditas.
E em silêncio se perde, em silêncio se extingue.
Me apego as fotos rasurada pelo tempo.
Me desfaleço em lágrimas e no final não te vejo do outro lado da estrada.
Talvez não há ninguém me esperando.
Talvez nunca existiu ninguém me esperando.
Em lágrimas me escoou pelas vielas e em oceanos de desilusão me despejo onde não há ninguém me esperando.
(Samuel 11/06/21)
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