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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Poema: Grito sufocado

 Não há palavras. 

Dentro do eludibriado peito 

Se camuflar a dor 

Mascara, deságua 

Nos músculos errigecido das mandíbulas

O sufocar do grito. 

Em consciente ato 

Amordaço a dor 

Sufoco o grito. 

E seu tinido eco

Nos labirintos insalubre da alma 

Nas vielas do âmago.

Estende infinito tapete 

Teado com fios de lágrimas 

Traçado com histórico do fracasso 

Dá dor do desalento. 

E o tempo carrasco de nossa história 

Chicoteia puindo sua estrutura 

Desamarrando sua estrutura 

Em lágrimas, em tristeza em sofrimento.

(Samuel 01/06/21)

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