Não há palavras.
Dentro do eludibriado peito
Se camuflar a dor
Mascara, deságua
Nos músculos errigecido das mandíbulas
O sufocar do grito.
Em consciente ato
Amordaço a dor
Sufoco o grito.
E seu tinido eco
Nos labirintos insalubre da alma
Nas vielas do âmago.
Estende infinito tapete
Teado com fios de lágrimas
Traçado com histórico do fracasso
Dá dor do desalento.
E o tempo carrasco de nossa história
Chicoteia puindo sua estrutura
Desamarrando sua estrutura
Em lágrimas, em tristeza em sofrimento.
(Samuel 01/06/21)
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