O peso da escravidão
Machuca meus ombrosEm esbaforido ar de ansiedade
Reverbera em vibrado dos meus lábios
Os sinais de esgotamento
De anos de espera
E de congelado tempo
De solidão
Queria a liberdade
Mas o tempo passa
E na minha idade
Mostra a prisão
Que me encacerou
Essa triste
Existencialidade
Em meu peito
O grito sufocado
No rosto
A enrugada expressão
Da depressão
E da ansiedade
Que denota
Um tristeza profunda
Uma crescente desesperança
Uma ilutada vida
De passos que não me levaro a lugar nenhum
Mas que em frágil argumento
De uma vida de aparente feliz conota
Sensibilizada pelo tempo
Disoluta na essência
Espera o martirizado vento
Que traga um futuro esplendoroso
Mas se desiludi
Em circunstância
Degradante e morre em ânsia
De ansiedade vomitante.
Samuel Sousa Lima
(10/11/2023)
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