Eu sou o filho que de teus braços
Tu rejeitaste
Em discursos odiosos
Tu infligiste a minha expulsão
Esquecido no ninho
Ou fora dele
Em teu abrigo não encontrei morada
Sucumbido em olhos errantes
Em grito brandante
E amordaçado
Em mãos vazias
Eu passei
Sem colo
Sem aconchego dos lençóis
Assim, caminhando a sós
Pela estrada em procura de mim mesmo
Sem foto
meu passado
Se esqueceu
Samuel 21 de Outubro de 2023
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