Prometeu-me amor eterno,
Com veneno em palavras que escondia seu odor,
Selou sua promessa com beijos e frescor,
E em seus olhos, vi um futuro sem dor.
Vivemos momentos surreal,
Eu, cego de esperança, acreditava,
Que o que tínhamos era sólido, imortal,
Que nada, nem ninguém, nos separava.
Mas então, num dia sem aviso,
Suas palavras tornaram-se vazias,
E aquele amor que parecia infinito,
Revelou-se frágil, enquanto ele partia.
Partiu, levando consigo,
Os sonhos que juntos construímos,
Deixando-me só, perdido, na traição,
Tentando decifrar qual a razão.
E enfim, compreendi, a dura realidade,
As promessas são sombras, desvanecendo,
Com sonhos despedaçados, alma dilacerada,
Mãos vazias, sem promessas, sofrendo.
Samuel S. Lima
04 de Setembro de 2024.
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