Observei
O esplendor de tua glória
Que se desvela no viril florescer
Como a semente que rompe o seu invólucro
E desabrocha em esplendor ao mundo
Aclamado pelos raios solares
Erguido na janela
De minha inutilidade
Encoberto pela penumbra
De minha solidão
Em eterno abandono, morri a cada dia
Vislumbrando tua resplandecência
Que iluminava meu mundo perdido
Mas em perene inverno
Na minha desamparada morada
Em tristeza infinda
No meu abandono, morri
Em tristeza incensante
Ali, na janela da minha invisibilidade
Eternamente ofuscado pela centralização do teu espetáculo
Desapareci sem ser notado.
Samuel S. Lima
21 de Maio de 2024.
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